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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Será que a astrologia funciona?

Depois de algum tempo estudando os mistérios e as minúcias da astrologia hermética, hoje eu fiz um teste interessante:

1º Peguei a previsão para o meu signo no megaportal uol.

Lua em seu signo hoje arma excelente aspecto com Plutão sinalizando ótimo dia para limpezas de toda natureza. Mergulhos nas emoções serão regeneradores, transformam e limpam também. Proximidade com o mar ajuda nesse exercício. Renovação a vista.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/urania/signoexpress1.shtml
 
 

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Pelo pouco que conheço para que haja uma previsão dessa magnitude, deveria-se realizar o confronto do mapa astral do dia com o meu mapa, mas pelo que consigo ver, os "astrólogos" responsáveis pelas previsões no uol apenas realizaram o mapa do dia, onde de fato, considerando-se a primeira hora do dia, havia um aspecto "positivo" entre a Lua em Escorpião na 2º casa e Plutão em Capricórnio na 4º casa. Esse aspecto (sextil), segundo a maioria dos autores favorece, tende a ser um aspecto harmonioso, entre a Lua (Emoções) e Plutão (Transformação / Regeneração Profunda), poderíamos portanto, chegar à mesma conclusão que os astrólogos do uol?
 
Vejamos:
 
Lua em seu signo hoje arma excelente aspecto com Plutão sinalizando ótimo dia para limpezas de toda natureza. Mergulhos nas emoções serão regeneradores, transformam e limpam também. Proximidade com o mar ajuda nesse exercício. Renovação a vista.
 
Porque proximidade com o mar ajuda nesse exercício? Simples a Lua é também regente dos líquidos, isso incluí mares e oceanos!
 
Agora, se fossemos realizar uma previsão detalhada para o Cleiton, então seria necessário, cruzar as informações do meu mapa, com as do mapa do dia, afim de verificar quais energias harmonizam e quais não harmonizam.
 
Dessa forma podemos concluir apenas que Lua em Escorpião na 2º Casa e Plutão em Capricórnio na 4º Casa, de fato proporcionam um cenário favorável para "transformações" todavia não somente para os Escorpianos e sim para TODOS os signos do zodíaco! Pois não importa o signo a Lua representará emoções e Plutão representará tranformação!
 
Que o ano vindouro, nós traga conhecimento, sabedoria, realizações, sucesso e prosperidade para toda a humanidade!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O tormento do poeta

Que aflição, parece que vou me desfazer em dor e arrependimento, não consigo me concentrar em absolutamente nada, no trabalho, em casa, não consigo ler, nem pensar é como se um grande pedaço de mim tivesse sido levado à força e o que restou apenas fosse uma massa inerte sem vida! Nada me traz alívio nem as canções nem o sorriso, nem a companhia dos amigos!

É estranho mas não é insuportável, é como se derepente todos os meus planos e sonhos não representassem coisa alguma e tudo aquilo que desejo que almejo e que possuo fosse irrelevante e sem graça!

Uma angústia constante dentro de mim, me assusta em cada movimento do mundo ao meu redor, tudo o que faço e chamar seu nome em pensamentos e ter que sufocar o grito que me sobe a garganta a todo instante! Céus!

Deus, livrai-me de todo o mal! Eu peço mas não sou atendido, não sou digno eu sei, não sou hipócrita, não importa nenhuma dor pode durar para sempre!

Acendo um cigarro, à noite desce vagarosa e lenta, observo as luzes da cidade! É linda! Faço um outro Whisky, meu gelo acabou, aonde está o horizonte que tanto amo? Sequer a luz pálida da lua me traz consolo!

Compadeço agora do mau dos poetas? Quisera eu então morrer como o jovem Manuel Antônio, em sua juventude e em seus delírios sem ao menos conhecer os grilhões do amor!

Como era mesmo o verso?

"...Que me resta, meu Deus?
Morra comigo a estrela de meus cândidos amores
Já não vejo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!..."

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Mais um entre tantos desabafos

"...Que angústia desesperada
Minha fé parece cansada
E nada, nada mais me acalma
Você pisou na flor
E esqueceu do espinho
Virou do avesso sem saber
Os nossos sentidos
Até aonde existe o amor
E suportar suas feridas
Até aonde existe a dor
De quem assume esta sina..."

Não se pode ser sempre justo e integro, a dor é uma constante no mundo, mas a culpa não. Eu fiz quase tudo o que eu podia, sei que poderia ter feito mais, muito mais, se você tivesse ao menos me estendido a mão, mas é muito difícil lutar por um amor que nem ao menos se reconhece como verdadeiro, se eu persistir, apenas irei causar dor, para nós dois.

A correnteza me levou, cansei de lutar contra ela, agora me encontro na praia, desacordado e exausto, mas quando despertar serei um outro alguém.

Não posso lutar contra o que sinto, contra o que criei, mas posso destruir aos poucos, em cada aventura, em cada ilusão, em cada garrafa vazia, em cada noite perdida!
Talvez um dia você retorne, talvez seja tarde demais pra mim, talvez seja tarde demais para nós. Mas o fato é que hoje eu cansei de amar sozinho.

Perdoe-me, você tem fantasmas demais, não sei como lidar com eles e já que você não deseja minha ajuda, não quero mais me machucar!
Adieu Miss!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Celebremos no dia 25 de Dezembro o que pensamos ser o nascimento de Yeshua (Jesus), provavelmente se você está aqui lendo esse texto, deve saber que não é bem assim!

A história é bem conhecida, especialmente hoje no seio da era da informação, todos que desejam saber, sabem que a data de 25 de Dezembro foi selecionada pela Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), para representar o nascimento de Cristo devido a ser uma data amplamente conhecidas de antigas culturas e religiões. No dia 25 de Dezembro era celebrado o festival de Sol Invictus (Festival Sazonal do Solstício de Inverno) pelas culturas celtas, o aniversário de Mitra na cultura persa e também as festas Saturnálias, em homenagem a Saturno, o correspondente Romano de Cronos, enfim isso são apenas dados históricos, o homem sábio reconhece o poder aonde o poder se manifesta!

Independente da espléndida estratégia da ICAR, hoje o dia 25 de Dezembro é uma data de grande poder, aonde as pessoas se reuném e buscam resgatar os ideais de amor, união, prosperidade, fé pregados pelo Mestre Jesus.

Meu ponto de vista é simplório, tal qual é a hipocrisia do ser humano, passamos, não me excluo aqui da culpa, todo o ano, mentindo, enganando, traindo, brigando, em desafetos, em egoísmo e em uma única data buscamos "usar uma máscara" afim de enganarmos a nós mesmos! Patético!

Para mim, esse Natal vai ser uma data de redenção, pedir perdão à todas as pessoas que me amam, que meu auxiliam, que rezam por mim, que mesmo sendo vítimas de meu ego monstruoso, persistem em desejar o meu bem e me auxiliar em meus caminhos!

Mãe sem você eu nada seria! Sem você, sem seu amor, sem sua atenção, sem seus cuidados, sem suas lições humildes e ao seu modo e nada séria! Obrigado!

Meu cunhado e minha irmã! Obrigado por todo o apoio se hoje eu possuo um pouco do qual posso me orgulhar, devo à vocês que confiaram em mim, sempre!

Meu pai, aonde quer que esteja, que esteja em paz e que eu tenha anos em vida, para deixar-te orgulhoso! Obrigado por ter feito de mim um homem, ainda jovem!

Meus amigos, os distantes, os próximos, os velhos e os novos, os da faculdade e do trabalho, os que encontrei na noite e os que encontrei na solidão, aqueles que cujos momentos trocados foram breves e aqueles que tive o prazer de conviver durante anos! Obrigado, cada um de vocês deixou em mim uma marca, da qual tenho orgulho em preservar!

Em especial apenas tenho que agradecer à ti senhorita, minha amiga, pois ao te conhecer algo dentro de mim que eu julgava estar destruído, reluziu como ouro dos filósofos e eis que pude novamente sonhar!

Aos meus Mestres no conhecimento dos homens, na sabedoria do Universo, no ensino da vida! Muito obrigado! Tive muita sorte de encontrar-me com vocês!

Ao Senhor do Universo que é parte de mim e do qual sou parte! Toda Honra e toda Glória!

Parabéns meu Príncipe, Meu mestre, Meu rei! Yeshua

Feliz Natal à todos, lembre-se que Jesus foi um homem fantástico, em atitudes e em palavras! Sejam também homens e mulheres fantásticos!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Olhando por trás da sua máscara

"...Não soube compreender coisa alguma! Deveria tê-la julgado por seus atos, não pelas palavras. Ela exalava perfume e me alegrava. Não podia jamais tê-la abandonando. Deveria ter percebido sua ternura por trás daquelas tolas mentiras. As flores são tão contraditórias! Mas eu era jovem demais saber amá-la..."

O Pequeno Príncipe

Impressionante como este livro depois de tanto tempo continua a me ensinar!

Acho que ainda sou "jovem demais para saber a amar" Mas tenho me esforçado ao máximo, para compreender, gostaria de poder ir além, gostaria que conversasse mais comigo, se abrisse mais, gostaria que confiasse em mim, gostaria de poder estar sempre presente, de ser o seu porto seguro, de ser o teu melhor amigo, seu refúgio e seu jardim secreto de ser mais, espero que o tempo não me traia em minha jornada!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Não existe mais nada a ser dito

Mas se eu pudesse resumir sem perder nada do que eu gostaria que você soubesse, e eu sei que não posso, eu diria algo mais ou menos assim! Contudo um grande poeta já o fizera poupando-me da tarefa árdua de expressar o que tenho de mais complexo!

Faço nosso o meu segredo mais sincero
E desafio o instinto dissonante.
A insegurança não me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante.
E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão.
Teu corpo é meu espelho e em ti navego
E eu sei que a tua correnteza não tem direção.

E tudo o que eu ainda posso pensar é nisto:

Fiz meu e teu o meu segredo menos sincero
E desafio o orgulho intolerante
A insegurança já me assalta antes ao erro
E o meu momento, passa a ser o teu instante
E o teu medo de ter medo de ter medo
Não fez da minha força confusão
Teu corpo é o meu desejo o qual renego
Porque sei que a minha correnteza não tem direção

Vês? O que resta!?

E o meu momento passa a ser o teu instante! Perceba, que existe diferença entre momento e instante, um momento pode conter um instante, mas um instante jamais poderia conter um momento, para mim um momento é feito de inúmeros instantes!

Cleiton Moraes de Melo
13 de Dezembro de 2010 às 08:33

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Tchau! Até logo, porque Adeus é muito tempo!

Can't Get You Off My Mind
Não Posso Te Tirar De Minha Mente

Life is just a lonely highway
A vida é só uma rodovia solitária

I'm out here on the open road
Eu estou aqui na estrada livre

I'm old enough to see behind me
Eu sou velho bastante para olhar para trás de mim

But young enough to feel my soul
Mas jovem bastante para sentir minha alma

I don't wanna lose you baby
Eu não quero te perder querida

And I don't wanna be alone
E eu não quero ficar sozinho

Don't wanna live my days without you
E eu não quero viver meus dias sem você

But for now I've got to be without you
Mas por enquanto eu tenho que ficar sem você

I've got a pocket full of money
Eu tenho um bolso cheio de dinheiro

And pocket full of keys that have no bounds
E outro cheio de chaves que não têm fronteiras

But then I think of lovin'
Mas quando se trata de amor

And I just can't get you off of my mind
E eu simplesmente não posso te tirar de minha mente

Babe can't you see
Querida você não consegue ver

That this is killing me?
Que isto está me matando?

I don't want to push you baby
Eu não quero te pressionar querida

And I don't want you to be told
E eu não quero mandar em você

É que eu simplesmente não posso respirar sem ti
It's just that I can't breathe without you

Feel like I'm gonna lose control
Sinto como se estivesse perdendo o controle

I've got a pocket full of money
Eu tenho um bolso cheio de dinheiro

And pocket full of keys that have no bounds
E outro cheio de chaves que não têm fronteiras

But then I think of lovin'
Mas quando se trata de amor

And I just can't get you off of my mind
E eu simplesmente não posso te tirar de minha mente

Am I a fool to think that there's a little hope
Yeah yeahhhhhheee yeah

Eu sou um tolo por pensar que há uma pequena esperança?
Yeah yeahhhhhheee yeah

Tell me baby, yeah
Me diga querida, yeah,

What are the rules the reasons and the do's and don'ts
Quais são as regras e os motivos do que pode e do que não pode?

Yeah yeahhhhhheee yeah
Yeah yeahhhhhheee yeah

Tell me baby tell me baby, yeah
Me diga querida me diga querida, yeah,

What do you feel inside?
O que você sente dentro de ti?

I've got a pocket full of money
Eu tenho um bolso cheio de dinheiro

And a pocket full of keys that have no bounds
E outro cheio de chaves que não têm fronteiras

Oh yeah
Oh yeah

But when it comes down to lovin'
Mas quando se trata de amor

I just can't get you off of my mind, yeah
Eu simplesmente não posso te tirar de minha mente, yeaaah,

I just can't get you off of my mind, yeah.
Eu simplesmente não posso te tirar de minha mente, yeaaah,

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Reflexões Insanas

Pensar é algo que é muito complicado e exige muito trabalho, por isso tão poucos ousam faze-lô, mesmo quando é necessidade! Mas e quando seus pensamentos não te levam para lugar algum?

Tem sido assim, mas tem sido assim sempre, desde que me entendo por gente! Não existe nenhuma decisão irrevogável, nenhuma cicatriz que nunca tenha fechado, embora eu jamais as tenha esquecido, nenhuma ofensa que eu ainda sinta, embora com certo frequência eu me recorde dos ofensores! E também não existe nenhuma aventura que eu tenho esquecido completamente!

Acho que ao final de tanto pensar, eu na verdade sou aquilo que eu mais detesto, alguém sem opinião formada, ou um alguém tão teimoso que mesmo frente ao inferno ousa ofender à Lúcifer. Não aprendi a desistir, não aprendi a ser derrotado, não aprendi a estar errado, não aprendi a perder! Acho que tudo isso é grande piada cósmica, muito sem graça devo confessar!

Adoro cheiro de pipoca! Caminhando pelo shopping eu tenho sempre vontade de levar um pacote para casa, mesmo sem ter ido ao cinema! E o que tem isso haver com o que escrevo agora? Nada e absolutamente tudo, eu sinto e é apenas o que sei fazer e faço isso muito bem! Bem até demais eu sinto demais e penso pouco, embora eu diga exatamente o contrário! É tão difícil encontrar um ponto de equilíbrio quando tudo o que se deseja é tão claro e diante dos teus olhos! E cada sensação, cada emoção em cada sentimento eu reajo instintivamente é o que os seres da água são: emotivos, essencialmente emotivos, intensamente emotivos, absurdamente emotivos, estupidamente emotivos!

Claro que é desmetido! O que acontece é que ora assustados, ora iludimos e ora quando temos absoluta certeza do que teremos e tem horas em que ninguém acredita em nós! Parece piada? É seu sei!

Não tenho mais paciência para "vitímas" eu tenho tantas cicatrizes também! Porque é tão complicado para o ser humano, olhar para os outros? Todos passam tanto tempo olhando para dentro de si mesmos, para sua dores, sua aflições e necessidades! Será que Deus nós criou assim tão egoístas de fato? Que tudo com o que nós importamos é com nosso bem estar e nossa "segurança" emocional, que ficamos cegos para todas as pessoas ao nosso redor! Eu não quero ser tão egoísta, também tenho meus medos, minhas angústias e meus fantasmas, mas ninguém no mundo, exceto eu mesmo tem culpa disso, mas isso não é desculpa para me isolar em uma redona de vidro. Ou é?

Uma grande amiga me disse uma vez: "...Não podemos depositar nossos anseios nas pessoas, criar expectativas sobre a maneira que gostaríamos que elas agissem conosco.." É tolice, apenas nos faz sofrer! Ela tinha razão mas não pode mudar a natureza de um homem tão facilmente com palavras é preciso determinação vontade e amor, amor sobre vontade!

Ademais o verdadeiro amor está na habilidade de tolerar os defeitos e exaltar as virtudes! A capacidade de amar sem desejar mudar é um aspecto do amor incondicional.

Mas eu sou tão tolo, tão sonhador e mesmo quando meus jardins são destruídos, arrassados pelos ventos gélidos e cortantes por árduas e severas palavras, mesmo quando meu coração é feito em pedaços tão diminutos e espalhado pelos 4 cantos do mundo, mesmo quando eu recebo tantos, nãos, desista, não tem chance, é impossível eu continuo a acreditar e essa é minha maior virtude e talvez também minha maior fraqueza!

Não acredito mais em minhas palavras, eu faço tão bem uso delas que consigo enganar meu próprio coração! Vou avaliar meu desempenho pelas minhas ações! É mais inteligente!

Nenhum medo ou insegurança me impede, mas eu preciso aprender a ser mais compreensivo com os demais e me esqueço que eles não são como eu, são melhores, piores, parecidos, mas são seres singulares e tenho aprendido isso com uma menina!

Quase igual as meninas dos poetas Renato e Herbert sabem:

Uma menina me ensinou quase tudo o que eu sei;
Ela fazia muitos planos eu só queria estar alí, sempre ao lado dela eu não tinha aonde ir;

Ela é só uma menina, e eu deixando que ela faça o que bem quiser de mim;
Ela é só uma menina e eu pagando pelos erros, que eu nem se eu cometi;

Mas uma outra grande amiga me disse, uma vez quando eu meus acessos de frustração como em inúmeras vezes, eu disse que entraria para um seminário:

Você não conseguiria viver sem tudo isso! Sem amar, sem sofrer, sem se apaixonar, porque você ama tudo isso!

Talvez ela tenha razão!

Esse é o pior dos textos que já escrevi e no entanto é o que foi mais sincero!

Cleiton Moraes de Melo

P.S. Adoro cheiro de pipoca! Adoro a luz do sol, adoro o barulho da chuva, adoro me sentir desejado, adoro ser atencioso, adoro estar triste por alguém e adoro pensar que sou feliz, adoro quando você sorri, quem motivos mais eu preciso? Eu adoro Deus que me deu tudo isso e me ensina a cada dia como aproveitar melhor tudo isso!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ser feliz - Plágio entre aspas

Conseguir aquilo que se deseja e ser feliz são coisas completamente diferentes.

Por isso eu "penso infinitamente sem parar" desculpando-me pelo pleonasmo, tão valioso e tão criticado pelos pseudofilósofos de nossa estimada Língua Portuguesa, então utilizar-me-ei de um pseudocódigo para exortar-vos à perdoa-lôs pela infâmia diária da construção poética, pois essa última sublima de tal forma a água, que certamente o ar, haverá de perdoar-nos, por transpor os umbrais da semântica!

Programa Ser_Feliz

Use o monitor de Video

Variáveis

Ter_Tudo_Que_Se_Deseja, Ter_Quem_Se_Deseja, Ter_Quem_Te_Faz_Feliz, O_Que_Te_Faz_Feliz_De_Fato : Alfanumérico

Início

Limpe a tela do monitor

Escreva ('Informe o que você mais deseja na vida, para ser feliz?');
Leia(Ter_Tudo_Que_Se_Deseja);

Escreva('Informe quem você deseja ter para ser feliz?');
Leia(Ter_Quem_Se_Deseja);

Escreva('Informe O que te faz feliz de verdade?');
Leia(O_Que_Te_Faz_Feliz_De_Fato);

Se (Ter_Tudo_Que_Se_Deseja)  < (Ter_Quem_Se_Deseja) e (Ter_Quem_Se_Deseja) > (O_Que_Te_Faz_Feliz_De_Fato) então faça

        Enquanto

        Se (Ter_Quem_Se_Deseja) <> (Quem_Te_Faz_Feliz_De_Fato) faça
        Início
        Escreva('Você está no caminho errado para ser feliz');
        Até que (Ter_Quem_Se_Deseja) = (Quem_Te_Faz_Feliz_De_Fato) e (Quem_Te_Faz_Feliz_De_Fato) = (O_Que_Te_Faz_Feliz_De_Fato)
        Fim;
Fim.

Poesia é isso, simples assim...

Nos anos 80 e 90, nos quais fui criança e adolescente havia música e havia poesia, e também havia arte e também havia almas, as quais conseguiam reuniar os principais traços de tudo aquilo o que eu mais amava em um único elemento!

Essa canção é um ótimo exemplo, de sabedoria, política, religiosa, bom senso e amor! Reuni poesia e música, sentimentos, emoções e revolta! É a voz de toda uma geração descontente com seu sistema político, com o descaso da população com o que é de merecido valor, com as emoções pobres que cultivamos, com as distrações e "prazeres" com os quais o sistema nos procura catequizar para sejamos "bons cidadões", boas ovelhas, massa de manobra, satisfeita e conformada com os absurdos que são notícias diárias!

Hoje em dia, sinceramente, às vezes temos música e às vezes temos poesia! Saudosista sim, talvez, mas não equivocado quando digo que se compararmos essa obra de arte literária com, Fiuks e Restarts...

Perfeição

Legião Urbana
Composição: Renato Russo

Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...

Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...

Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...

Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...

Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...

Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...

Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...

Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...

Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...

Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...

Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...

Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão

Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Remorso

Às vezes uma dor me desespera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando,
Cismo e padeço, neste outono, quando
Calculo o que perdi na primavera.

Versos e amores sufoquei calando,
Sem os gozar numa explosão sincera...
Ah! Mais cem vidas! com que ardor quisera
Mais viver, mais penar e amar cantando!

Sinto o que esperdicei na juventude;
Choro neste começo de velhice,
Mártir da hipocrisia ou da virtude.

Os beijos que não tive por tolice,
Por timidez o que sofrer não pude,
E por pudor os versos que não disse!

Olavo Bilac

Desabafo

Talvez por isso eu ame tanto a música! De todas as expressões da arte, a música é a que mais me encanta não obstante a menção dos sentimentos e emoções, existem vezes em que eu não preciso pensar para escrever absolutamente nada, sempre existe uma canção que seja capaz de traduzir o que sinto!

Essa fala de mim, de como às vezes me sinto por você, do que temo e até mesmo do que sou incapaz de enfrentar, talvez mais por receio da frustração do que por medo de fracassar, talvez por medo de sofrer, te fazendo sofrer...

Amores imperfeitos

Skank
Composição: Samuel Rosa - Chico Amaral

Não precisa me lembrar
Não vou fugir de nada
Sinto muito se não fui feito um sonho seu
Mas sempre fica alguma coisa
Alguma roupa pra buscar
Eu posso afastar a mesa
Quando você precisar

Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação

Eu não quero ver você
Passar a noite em claro
Sinto muito se não fui seu mais raro amor
E quando o dia terminar
E quando o sol se inclinar
Eu posso por uma toalha
E te servir o jantar

Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação

Mentira se eu disser
Que não penso mais em você
E quantas páginas o amor já mereceu
Os filósofos não dizem nada
Que eu não possa dizer

Quantos versos sobre nós eu já guardei
Deixa a luz daquela sala acesa
E me peça pra voltar

Não precisa me lembrar
Não vou fugir de nada
Sinto muito se não fui feito um sonho seu

Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação

Mentira se eu disser
Que não penso mais em você
E quantas páginas o amor já mereceu
Os filósofos não dizem nada
Que eu não possa dizer
Quantos versos sobre nós eu já guardei
Deixa a luz daquela sala acesa
E me peça pra voltar

É claro que ao sentir, avanço no tempo em um possível futuro, tão bom como tantos outros, ou apenas retiro parte da canção para se adaptar ao que sinto, sempre se faz necessário um complemento, mas meus sentimentos são um turbilhão de fragmentos de emoções, que por vezes me confudem, meu paradoxo é nunca ter certeza e ter sempre que arriscar sem meditação prévia, pois o tempo é meu tesouro mais precioso! Portanto, essa também fala de minha outra face a que ainda insiste e insiste e insiste e acredita e sofre e também diz muito sobre você e também sobre tudo aquilo que não foi, não é, e talvez nunca será, mas que poderia ter sido...
 
Wonderwall

Oasis
Composição: Noel Gallagher

Today is gonna be the day
That they're gonna throw it back to you
By now you should've somehow
Realized what you gotta do
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now

Backbeat, the word was on the street
That the fire in your heart is out
I'm sure you've heard it all before
But you never really had a doubt
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now

And all the roads we have to walk are winding
And all the lights that lead us there are blinding
There are many things that I would like to say to you
But I don't know how

Because maybe
You're gonna be the one that saves me
And after all
You're my wonderwall

Today was gonna be the day
But they'll never throw it back to you
By now you should've somehow
Realized what you're not to do
I don't believe that anybody
Feels the way I do about you now

And all the roads that lead you there were winding
And all the lights that light the way are blinding
There are many things that I would like to say to you
But I don't know how

I said maybe
You're gonna be the one that saves me
And after all
You're my wonderwall

I said maybe
You're gonna be the one that saves me

E ao final de mais um episódio desta epopéia Sumeriana, eu concluo nada mais nada menos que...

No More "I Love You's"
Annie Lennox

Do be do be do do do oh
Do be do be do do do oh

I used to be lunatic from the gracious days
I used to be woebegone and so restless nights
My aching heart would bleed for you to see
Oh but now...
(I don't find myself bouncing home
whistling buttonhole tunes to make me cry)

No more "I love you's"
The language is leaving me
No more "I love you's"
Changes are shifting outside the word

(The lover speaks about the monsters)

I used to have demons in my room at night
Desire, despair, desire... SOOO MANY MONSTERS!
Oh but now...
(I don't find myself bouncing home
whistling buttonhole tunes to make me cry)

No more "I love you's"
The language is leaving me
No more "I love you's"
The language is leaving me in silence
No more "I love you's"
Changes are shifting outside the word

(They were being really crazy
They were on the come.
And you know what mummy?
Everybody was being really crazy.
Uh huh. The monsters are crazy.
There are monsters outside.)

No more "I love you's"
The language is leaving me
No more "I love you's"
The language is leaving me in silence
No more "I love you's"
Changes are shifting outside the word

Do be do be do do do oh
Do be do be do do do oh
Outside the word...

No more "I love you's"
The language is leaving me
No more "I love you's"
The language is leaving me in silence
No more "I love you's"
Changes are shifting outside the word

Do be do be do do do oh
Do be do be do do do oh
Outside the word...

No More
Do be do be do do do oh

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Os Sete Pecados Capitais

Certo dia um casal ao chegar do trabalho encontrou algumas pessoas dentro de sua casa. Achando que eram ladrões ficaram assustados, mas um homem forte e saudável, com corpo de halterofilista disse:

- Calma pessoal, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo.

- Mas quem são vocês? - pergunta a mulher.

- Eu sou a Preguiça! - responde o homem másculo - Estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente da vida de vocês.

- Como pode você ser a preguiça se tem um corpo de atleta que vive malhando e praticando esportes? - indagou a mulher.

- A preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos, com ela ninguém pode chegar a ser um vencedor.

Uma mulher velha curvada, com a pele muito enrugada que mais parecia uma bruxa diz:

- Eu, meus filhos, sou a Luxúria.

- Não é possível! - diz o homem - Você não pode atrair ninguém com essa feiúra.

- Não há feiúra para a luxúria queridos. Sou velha porque existo a muito tempo entre os homens, sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos até a morte.

Sou astuta e posso me disfarçar na mais bela mulher.

Um mau cheiroso homem, vestindo uns maltrapilhos de roupas, que mais parecia um mendigo diz:

- Eu sou a cobiça, por mim muitos já mataram, por mim muitos abandonaram famílias e pátria, sou tão antigo quanto a Luxúria, mas eu não dependo dela para existir. Tenho essa aparência de mendigo porque por mais bem vestido que me apresente, por mais rico que seja sempre vou querer o que não me pertence.

- E eu, sou a Gula.- diz uma lindíssima mulher com um corpo escultural e cintura finíssima, seus contornos eram perfeitos e tudo no corpo dela tinha harmonia de forma e movimentos.

Assustam-se os donos da casa, e a mulher diz:

- Sempre imaginei que a gula seria gorda.

- Isso é o que vocês pensam! - responde ela. - Sou bela e atraente porque se assim não fosse seria muito fácil livrarem-se de mim. Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta, quem tem a mim não se apercebe, mostro-me sempre disposta a ajudar a busca da luxúria.

Sentado em uma cadeira num canto da casa, um senhor, também velho, mas com o semblante bastante sereno, com voz doce e movimentos suaves, diz:

- Eu sou a Ira. Alguns me conhecem como cólera. Tenho muitos milênios também. Não sou homem, nem mulher assim como meus companheiros que estão aqui.

- Ira? Parece mais o vovô que todos gostariam de ter! - diz a dona da casa.

- E a grande maioria me tem! - responde o vovô. - Matam com crueldade, provocam brigas horríveis e destroem cidades quando me aproximo. Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim, posso estar em qualquer lugar e penetrar nas mais protegidas casas. Mostro-me calmo e sereno para mostrar-lhes que a Ira pode estar aparentemente manso. Posso também ficar contido no íntimo das pessoas sem me manifestar provocando úlceras, câncer e as mais temíveis doenças.

- Eu sou a Inveja. Faço parte da história do homem desde sua aparição. - diz uma jovem que ostentava uma coroa de ouro cravada de diamantes, usava braceletes de brilhantes e roupas de fino pano, assemelhando-se a uma princesa rica e poderosa.

- Como inveja? Se é rica e bonita e parece ter tudo o que deseja diz a mulher da casa.

- Há os que são ricos, os que são poderosos, os que são famosos e os que não são nada disso, mas eu estou entre todos, a inveja surge pelo que não se tem e o que não se tem é a felicidade. Felicidade depende de amor, e isso é o que mais carece na humanidade. Mortes e sofrimento, onde eu estou esta também a Tristeza.

Enquanto os invasores se explicavam, um garoto que aparentava cerca de cinco a seis anos brincava pela casa. Sorridente e de aparência inocente, característica das crianças, sua face de delicados traços mostravam a plenitude da jovialidade, olhos vívidos.

- E você garoto, o que faz junto a esses que parecem ser a personificação do mal?

O garoto responde com um sorriso largo e olhar profundo:

- Eu sou o Orgulho.

- Orgulho? Mas você é apenas uma criança? Tão inocente como todas as outras.

O semblante do garoto tomou um ar de seriedade que assusta o casal, e ele então disse:

- O orgulho é como uma criança mesmo, mostra-se inocente e inofensivo, mas não se enganem, sou tão destrutível quanto todos aqui, quer brincar comigo?

A Preguiça interrompe a conversa e diz:

- Vocês devem escolher quem de nós sairá definitivamente de suas vidas.

Queremos uma resposta.

O homem da casa responde:

- Por favor, dêem dez minutos para que possamos pensar.
O casal se dirige para seu quarto e lá fazem várias considerações.

Dez minutos depois retornam.

- E então? - pergunta a Gula.

- Queremos que o Orgulho saia de nossas vidas.

O garoto olha com um olhar fulminante para o casal, pois queria continuar ali. Porém, respeitando a decisão dirige-se para a saída. Os outros, em silêncio, iam acompanhado o garoto quando homem da casa pergunta:

- Ei! Vocês vão embora também?

O Menino, agora com ar de severo e com a voz forte de um orador experiente diz:

- Escolheram que o Orgulho saísse de suas vidas e fizeram a melhor escolha.

Pois onde não há Orgulho não há preguiça, pois os preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada fazer para viver não percebendo que na verdade vegetam.

Onde não há orgulho não há Luxúria, pois os luxuriosos têm orgulho de seus corpos e julgam-se merecedores.

Onde não há orgulho, não há Cobiça, pois os cobiçosos têm orgulho das migalhas que possuem, juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que na verdade são instrumentos do dinheiro

Onde não há orgulho, não há Gula, pois os gulosos se orgulham de suas condição e jamais admitem que o são, arrumam desculpas para justificar a gula, não percebendo que na verdade são marionetes dos desejos.

Onde não há orgulho, não há Ira, pois os irados têm facilidade com aqueles que, segundo o próprio julgamento, não são perfeitos, não percebendo que na verdade sua ira é resultado de suas próprias imperfeições.

Onde não há orgulho, não há Inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio seja ele qual for, precisam constantemente superar os demais nas conquistas, não percebendo que na verdade são ferramentas da insegurança.

Saíram todos sem olhar para trás, e ao baterem a porta, um fulminante raio de luz invadiu o recinto, e o casal desintegrou-se.

Diz a lenda que eles viraram Anjos!

Retirado do site da S.C.A

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O amor, a compreensão e a tolerância como atributos espirituais

Toda interpretação do que é relativo ao espírito é incerta, pode parecer dúbia aos olhos daquele que não acredita, pois a grosseria da matéria limita o espírito e não nos permite enxergar a suavidade do astral e do espiritual, devo mencionar isso, pois durante muitos anos tive essa dúvida em meu coração. Somente por meio da busca por conhecimento e auto conhecimento hoje, eu posso afirmar com o coração leve, crer tudo o que a ciência moderna rejeita à respeito da espiritualismo e do misticismo que todas as religiões, crenças e dogmas possuem.
O amor é uma virtude amplamente conhecida da humanidade, todavia a profundidade do seu verdadeiro significado e amplitude são ignoradas pela maioria das pessoas. A concepção de amor do mundo moderno é limitada às pessoas próximas, aqueles com os quais nos relacionamos diretamente, como nossos familiares, amigos e companheiros, todavia eu sempre admirei o fogo contido na principal lição do grande mestre Jesus, quanto à dimensão verdadeira do amor, da importância do amor incondicional, de amar sem razões, sem proximidade ou ligação alguma, de amar mesmo aos que nos desejam e praticam o mal para nós mesmos ou à aqueles por quem temos afeto. Como quando o Cristo chora pelo sangue Romano derramado, sangue que o perseguia, oprimia o povo e o viria a crucificar.

Acredito todos os grandes avatares da humanidade, cada qual, com seus dogmas, sua linguagem tinha por objetivo transmitir uma única mensagem, um único dogma, uma única verdade, a de que o caminho para a ascensão do ser humano é o amor e a capacidade de amar uns aos outros e também todas as coisas que constituem o universo, pois tudo é manifestação de uma única e primordial vontade.

O verdadeiro amor é misterioso e difícil de ser praticado, pois significa que devemos vencer o orgulho, e inveja, a ira e todas as emoções que fazem do homem prisioneiro da matéria. Para amarmos incondicionalmente devemos vencer aos desejos e vontades e isso requer disciplina, conhecimento e uma grande força de vontade.

Amar incondicionalmente é se aproximar do Divino, é transpor à matéria e vencer a morte é se elevar acima do véu que separa os mundos é ser realmente ciente.

A compreensão e a tolerância são virtudes irmãs do amor, não se pode amar verdadeiramente sendo intolerante ou sem tentar compreender as minúcias do espírito e da emoção humana, o verdadeiro amor é tolerante e compreensivo, porque ele é ciente do razão maior de amar que é essencialmente amar, o verdadeiro amor não é egoísta, não se orgulha de seu amor e não se envaidece, portanto é puro e não se pode macular por chaga não se pode destruir.

Quando conseguimos alcançar esse nível de evolução adquirimos respeito por todas as formas de vida que existem na natureza e entramos em contato direto com o Divino pois tudo o que existe na natureza é uma manifestação do Divino.

A compreensão espiritual, na minha opinião, é virtude praticada muito pelos espíritos mais evoluídos livres da matéria que atuam como auxiliadores nos diversos planos, pois estando estes cientes que os espíritos encarnados não estão de posse do conhecimento e das virtudes maiores devem, ser persistentes em auxiliar no processo de evolução. Também dentre os homens a compreensão é virtude que promove à paz, todavia falta aos homens praticar a tolerância em propósito de compreender e construir uma coexistência pacífica entre os homens de diferentes religiões e diferentes nacionalidades.

Os diversos conflitos que assolam o mundo e que estão presentes na história da humanidade são em sua maioria conseqüência da intolerância de alguma natureza, seja física, religiosa, moral ou econômica, das desigualdades que o homem promove aos seus semelhantes, causando sofrimento e por conseqüência descontentamento e conflitos diversos.

De todos os valores e virtudes talvez a mais importante para a sobrevivência do amor é a tolerância. Em um mundo no qual pouco compreendemos dos mistérios do universo imenso que se abre perante nós, não podemos cometer o erro de nós apegarmos a verdades absolutas e incontestáveis, especialmente quando é notório que tudo nele está em constante movimento. Nada é estacionário, ainda que os movimentos sutis sejam aos nossos olhos mortais tão lentos que possamos ter a impressão de que não exista movimento.

A tolerância promove a união dos homens e a exaltação do arquétipo humano acima da matéria e suas armadilhas, todavia conforme já foi dito, para que possamos praticar essas virtudes, devemos primeiro nos libertar dos vícios mundanos e como forma de exercício para esse objetivo podemos através da caridade e da fraternidade. Nosso espírito se alimenta de força para lutar através da prática da caridade pois ela eleva o coração ao Divino, através da aquisição do conhecimento ele adquire sabedoria para seguir por entre os mistérios do desenvolvimento que cercam o espírito humano.

Todas as três virtudes são de extrema importância para o desabrochar do espírito humano em direção ao Divino, seja como for o nome, que pelo qual nos sentimentos confortáveis em dizer, é por meio da prática e da disciplina que podemos vagarosamente subir em direção a outros planos de evolução de tal maneira que teremos uma concepção totalmente diferente do universo e das coisas que acontecem nele. Da mesma maneira é possível se ver livre da dor e do sofrimento, por meio da compreensão completa do universo

Cleiton Moraes de Melo

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Pequeno Príncipe - Le Petit Prince

Le Petit Prince, conhecido como O Principezinho em Portugal e O Pequeno Príncipe no Brasil, é um romance do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo), publicado em 1943 nos Estados Unidos. A princípio, aparentando ser um livro para crianças, tem um grande teor poético e filosófico. É o livro francês mais vendido no mundo, cerca de 80 milhões de exemplares, e entre 400 a 500 edições. Também se trata da terceira obra literária (sendo a primeira a Bíblia e a segunda o livro o peregrino) mais traduzida no mundo, tendo sido publicado em 160 línguas ou dialetos.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Le_petit_prince
É uma fonte de sabedoria inesgotável! A cada nova leitura, novas lições se desdobram diantes de nossos olhos, curiosamente os mesmos olhos que leram das primeiras vezes! Uma ótima sugestão para os pais que, queiram preservar um antigo e atualmente perdido costume e valor de ler para seus filhos!

Trecho do livro, diálogo entre o Pequeno Príncipe e as rosas em um canteiro:

Foi o príncipezinho rever as rosas :

"...Vós não sois absolutamente iguais a minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo..."

"...E as rosas estavam desapontadas..."

"...Sois belas, mas vazias, disse ele ainda: Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o para vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa..."

Antonie de Saint-Exúpery - O Pequeno Príncipe
 

Nesse último trecho está clara o ideal do amor que eu tanto venero, ideal de devoção e fidelidade, de responsabilidade e escolha. O jovem príncipe enxerga o destaque da única rosa em seu planeta, pelo tempo e atenção que ele mesmo dedicara à ela. As demais rosas de todo um campo, ainda que fisicamente semelhantes à sua rosa, não foram tratadas, cultivadas por ele, não exigiram dele tempo, paciência, perseverança e dedicação, afeto e amor.
 
Isso é o que realmente tornam as pessoas importantes damas e cavalheiros: O tempo que dedicamos à elas, façamos pelas pessoas hoje o que gostaríamos que elas fizessem por nós mesmos, amar é devoção é estar próximo, estar atendo tomar conta. Ao menos esse é o amor escorpiano que eu compreendo! Amar como o Mestre não é fácil, nem simples, mas podemos começar hoje à praticar o altruísmo de amar e sermos pessoas melhores amanhã e talvez, um dia, existam mais pessoas dispostas à amar em nosso mundo do que pessoas com desejos egoístas que submetem-se à maldade.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Love To Love You - The Corrs - Thoughts

Pretty nice song, indeed an unbearable true about the moment, to me of course, but it's not quite true, I'm  being elegant just playing the drama as usually, futhermore there is not such thing like "You're too good to me" or "I'm the wrong person, or the right person at the wrong time" foolishness, there only one thing that really matters, and it is to choice, free will is the great true revealed, the beginning of the love is choice, not fate, fate is caos, God is order against the caos, then love unnatural is force mind by caos! To choose to love is wiseness, it is honor and balanced pride, and by that way this choice becomes, love, devotion and emotion! In the other I'm contraditory against my own words, but what can I say? Dualism has been entire life since I'm here. Isn't?

Always playing some music quotes remember me that dualistic side of me!

"...I'm don't know where I'm going, only God knows where I've been..."

"...Je ne dors que le premier somme
    De mon avoir ne sait la somme
    Car je n’ai rien..."

"...Ich weiß genau, was dir gefällt
    Ich schaff' dir eine1 neue
    Zauberwelt In der kein
    Regen fällt In der nur deine
   Wahrheit zählt..."

"...I love the way you love, but I hate the way I'm supposed to love you back..."

"...I would love to love you like you do to me..."
What difference does it make? It makes none, but...


Love To Love You
The Corrs


I would love to love you like you do to me
I'd love to love you like you do to me
There's a pillar in my way you see
I'd love to love you like you do to me

I met you on a sunny Autumn day
You instantly attracted me when asking for the way
God if I had known the pain I'd make you feel
I would have stopped this start of us, and turned upon my heel

Though you should leave meTime make it be alright
Though you must leave me
Time will help you see the light
You don't need me
Time make it be alright
Though you must leave me
Blieve me when I tell you..

You recognised my barrier to love
I know there's nothing worse than unrequited love (unrequitedlove)
So I prayed to God that I could give the love you gave to me
But something's lying in my way, preventing it to be

Though you should leave me
Time make it be alright
Though you must leave me
Believe me when I tell you

Break those pillars down
Break those pillars down
Take those pillars down, down, down
Oh, take those pillars down

(Love to love you like you do to me)
Break those pillars down
(Love to love you like you do to me)
Oh take those pillars down
(Love to love you)
(Love to love you)
(Love to love you)
Take those pillars down
(Love to love you)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Parabéns senhorita...

Eu poderia ter escrito outro poema ou outra poesia, mas existe a letra de um canção perfeita para o momento, que traduz exatamente o que eu, com o emprego de todas as mais belas palavras não seria capaz de dizer-te.

Eu Era um Lobisomen Juvenil
Legião Urbana
Composição: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá
Álbum: As Quatros Estações (1989)

Luz e sentido e palavra
Palavra é!
Que o coração não pensa
Ontem faltou água
Anteontem faltou luz
Teve torcida gritando
Quando a luz voltou
Não falo como você fala
Mas vejo bem
O que você me diz...
Se o mundo é mesmo
Parecido com o que vejo
Prefiro acreditar
No mundo do meu jeito
E você estava
Esperando voar
Mas como chegar
Até as nuvens
Com os pés no chão...

O que sinto muitas vezes
Faz sentido e outras vezes
Não descubro um motivo
Que me explique porque é
Que não consigo ver sentido
No que sinto, que procuro
O que desejo e o que faz parte
Do meu mundo...
O arco-íris tem sete cores
E fui juiz supremo
Vai, vem embora, volta
Todos têm, todos têm
Suas próprias razões...

Qual foi a semente
Que você plantou?
Tudo acontece ao mesmo tempo
Nem eu mesmo sei direito
O que está acontecendo
E daí, de hoje em diante
Todo dia vai ser
O dia mais importante...

Se você quiser alguém
Prá ser só seu
É só não se esquecer
Eu estarei aqui...

Não digo nada
Espero o vendaval passar
Por enquanto eu não sei
O que você me falou
Me fez rir e pensar
Porque estou tão preocupado
Por estar
Tão preocupado assim...
Mesmo se eu cantasse
Todas as canções
Todas as canções
Todas as canções
Todas as canções do mundo
Sou bicho do mato...

Mas se você quiser alguém
Prá ser só seu
É só não se esquecer
Eu estarei aqui...
Ou então não terás jamais
A chave do meu coração...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Orgulho de ser Brasileiro? Política.

Damas & Cavalheiros bom dia!

Abro uma exceção nas publicações deste espaço para falar um pouco de política. Não é o propósito de sua criação, todos que se interessam por poesia, sentimentos, emoções, encontram aqui um vislumbre deste universo encantado, todavia esse último período político abalou demais minhas emoções, então, haja vista que os universos dentro de mim se confundem devo também expressa-lôs!

Vejam essa matéria publica no yahoo na data de hoje

Blog do Yahoo O 'abestado' no Congresso - Acesso em 07/10/2010
Fontes da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo e do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo são unânimes: Tiririca vai sair incólume de denúncia sobre seu suposto analfabetismo. O palhaço foi o candidato a deputado federal mais votado do país, com 1,3 milhão de eleitores.
Nesta segunda-feira, o juiz eleitoral Aloísio Sérgio Rezende Silveira aceitou uma denúncia do Ministério Público Eleitoral que acusa Tiririca de ter falsificado o documento que apresentou para demonstrar que não é analfabeto, uma exigência aos candidatos sem comprovação de escolaridade.
O grande trunfo do palhaço é o fato de o registro da candidatura dele ter sido deferido pela Justiça Eleitoral. Além disso, Tiririca é amparado por fundamento constitucional. Ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo, ainda que seja judicialmente intimado.
Há uma outra dificuldade. Tiririca está no Ceará, ou seja, teria de ser notificado pela Justiça cearense a pedido da Justiça paulista. E há um outro porém: ele será diplomado no dia 16 ou 17 de dezembro, e a partir de então será considerado deputado federal. O que significa que a competência para investigá-lo, seja no âmbito criminal, seja no âmbito civil, passa a ser de competência exclusiva do STF. É a chamada prerrogativa por foro ou função, de qual gozam os parlamentares. Em suma: Pior não fica. Só melhora. Para ele.
Por Guilherme Vieira Prestes


Irmãos e irmãs, tenho orgulho de ser Brasileiro, amo e canto com paixão os belíssimos hinos nacionais, da independência e da bandeira! Amo a geografia beneficiada por Deus de nossa pátria amada e também o amor, o alento e o calor nato dos corações de nosso povo! Nossa alegria e euforia com os estrangeiros e como enfrentamos as adversidades da vida com alegria! Exceto quando estamos em ano de jogos mundiais, também conhecido como Copa do Mundo, onde eu vejo a hipocresia e o egoísmo dos Brasileiros ser aflorado por pelo ideal competitivo. Nesse período todos, vestem camisas, pintam ruas, paredes, celebram seu ego de "penta campeão" e exaltam ao mundo inteiro. Pobre cidadão Brasileiro, que somente tem motivos para se ver no topo da atenção mundial de 4 em 4 anos e que no restante do tempo, convive com "palhaçadas" como o nosso sistema político e nossa constituição que de tão bem elaborada, tão bem planejada, permite a assassinos se livrarem da punição e despreparados ocuparem cargos importantíssimos frente às nossas leias e ao progresso da nação.

Irmãos e irmãs, tenho vergonha de ser Brasileiro, como bem disse um amigo, quando vejo as ruas imundas com milhares de imagens de candidatos, carros transportando candidatos pessoas de maneira irregular, infringido leis de trânsito e de segurança, de pertubação da paz e ninguém faz nada, ninguém é punido, e como vocês puderem ver no artigo acima, nossa lei protege essas pessoas despreparadas e permite que elas estejam à frente de nosso futuro. Mas de quem é a culpa? Nossa, tenho vergonha de ser Brasileiro quando tenho ciência de que 1.3 milhões de pessoas, fazem de seu direito e dever cívico uma piada, seja por razões de protesto ou irresponsabilidade, falta de conhecimento, pois ao meu ver protesto é votar NULO!

Vejam que existem opiniões contrárias à minha!

SÉRGIO MALBERGIER
Tiririca é o novo herói nacional. A expressão mais raivosa e consistente do voto de protesto contra o corpo político brasileiro. Que a Justiça esteja já acionada para cassá-lo por suposto analfabetismo revela como o palhaço/deputado federal mais votado do país ameaça o sistema. O deboche e o humor são armas poderosas.
E que boa piada: uma Justiça sem dentes para barrar os eternos abutres da política afia suas garras diante do palhaço nordestino que, como nosso consagrado presidente, veio de muito baixo na pirâmide social para afirmar-se de forma retumbante em São Paulo.
Quem conhece e representa melhor o Brasil profundo do que o palhaço Tiririca hoje na política? Só Lula. Que elitismo suspeito esse preconceito contra o suposto analfabetismo do palhaço. Quem melhor que um analfabeto ou semi-analfabeto para representar os milhões de mal educados do país? Analfabeto não é incapaz nem criminoso para ter direitos políticos limitados. Muito pelo contrário, é vítima da má gestão desta obrigação pública mais básica que é a educação.
Se a Wikipédia está certa, o palhaço Tiririca começou a vida no circo aos 8 anos, em Itapipoca, no Ceará, e estourou regionalmente com a música "Florentina", que a Sony Music tornou megahit nacional em 1996.
Ele já teve problemas com a lei naquela época por causa da música "Veja os Cabelos Dela", que lhe rendeu uma acusação de racismo, da qual foi inocentado. A letra, puro Tiririca, dizia: "Veja, veja, veja, veja, veja os cabelos dela/Parece bombril, de ariá panela/Parece bombril, de ariá panela/Quando ela passa, me chama atenção/Mas os seus cabelos, não tem jeito não/A sua caatinga quase me desmaiou/Olha eu não aguento, é grande o seu fedor".
Uau!
A singeleza sempre foi seu atributo. Os jingles e os spots de sua campanha, feitos de forma despretensiosa por amigos humoristas, devem ser estudados pelos caríssimos marqueteiros de plantão. São a maior lição de marketing político desta campanha.

Dançando daquele jeito nordestino, o palhaço canta meio preguiçoso: "O que é que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto", ou "Pior do que tá não fica, vote Tiririca". Bingo!

Os mais de 1,3 milhão de votos que Tiririca teve em São Paulo não podem ser desclassificados por essa Justiça incapaz de julgar os que deveriam ser julgados e que ainda por cima pode barrar a melhor notícia desta eleição: a lei da ficha limpa.


Deixem Tiririca legislar. Queremos vê-lo dançando no tapete do Congresso e discursando daquele jeito engraçado no microfone do plenário. Estará, legitimamente, representando muita gente. Dos que enfrentam as mesmas dificuldades e preconceitos que ele enfrentou e enfrenta aos que acham que a política brasileira é uma grande piada.

http://noticias.bol.uol.com.br/folhaonline/poder/2010/10/07/deixem-o-palhaco-legislar.jhtm

É triste saber que que esse conjunto negligência para com a cultura e a educação quem vem sendo praticado pelas autoridades à anos, está mostrando agora suas consequências, criando uma massa de manobra, despreparada para serem cidadãos conscientes de suas responsabilidades para o direcionamento da nação, e que nossa lei permite que esses absurdos se propaguem e se tornem "legais". Nesse âmbito sou forçado a apoiar o voto facultativo, dessa maneira ao menos esse trágico episódio político não seria possível, pessoas que deixam suas residências consciêntes da importância do ato de votar, certamente não iriam se render a votarem em "personalidades" despreparadas para atuarem como legisladores, no entanto aqueles que se veem obrigados, forçados ao exercício da cidadania certamente não o farão com o devido respeito e seriedade!

Cleiton Moraes de Melo

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Funções do 2º Grau

Eis me perdido novamente em fachadas
Identifico A, B e C e estático
Meu coração anseia por sua chegada
Encontro da Função o Máximo

Procuro infantil e tolo não sorrir não olhar
Não consigo, O Mínimo é o valor procurado
Porque me é tão difícil assim lhe ignorar?
Metade da função se foi, volto ao enunciado

A coordenada X do vértice da parábola
É dada por -b sobre 2 vezes A
Que lástima minha força de vontade falha
Volto meu olhar com o teu cruzar

Você sorri, não pense que não percebo
Teus pensamentos daria tudo para lê-los
Ótimo ao menos X é Número Inteiro
Apenas substituo na fórmula e Y obtenho

Chega, meu coração não é um turbilhão
Não vou permitir que se enfatize
Concluíndo as coordenada do Vértice são
V=(2, -1), muito bem, as raízes

-B sobre 2 vezes A? Quem é Delta mesmo?
Quero dizer-te o que sinto em logo, breve
Ah claro Delta é b ao quadrado - 4 AC
Dizer-te o que sinto me é mais que o Vertíce

Que tolice é não possível sentir tanto
Fujo de seu rosto mas não me contento
Pois todas as Funções são de fato
Contrárias à minha alma e meu alento

De fato, bem disse o mestre dedicado
A Parábola é sempre Simétrica, Deus!
De que me vale ser tão árduo e severo
Quando teus olhos cruzam os meus?

Destino dos Perpétuos

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Confusão Constante de um Coração que Deseja, mas não sabe o que Deseja

De onde vem toda essa emoção?
Esse calor absurdo que sinto arder no peito quando estou perto de ti?
De que coração vem esse sentimento cruel de vazio que sinto quando nos separamos?
De onde vem esse medo que sinto todas as vezes que seus lábios se movem para pronunciar uma palavra em meu favor ou me censurando?
De onde vem a ansiedade de suas escolhas e decisões sobre minha vida?
De que tempo e relação vem a sensação que sinto todas as noites em minha cama ao me deitar rogando à Deus que durante a noite eu sinta você?
De onde demônios vem essa ilusão plantada como uma semente ruim em meu coração?
Será que enganei a mim mesmo? Não seria a primeira vez, mas no entanto nunca foi tão rápido!
Sonhei demais, fiz planos demais, avalei aspectos prós e contras demais, criei expectativas demais e agora o que posso fazer a não ser sofrer as consequências de meus tolos devaneios de paixão?
De onde vem essa vontade insuportável de saber onde você está o que está fazendo? Se esta triste ou feliz?
De onde vem essa força que me ordena a tomar conta de você?
A sorrir podendo ter você em meus braços afagando com carícias o dia ruim para longe de ti?
De onde vem essa loucura de sorrir imaginando você dormindo ao meu lado? Já me peguei sorrindo sozinho, sonhando em passar horas vendo você dormir, observando os traços delicados de seu rosto, que não é o mais lindo que já vi certamente, mas que me atrai como se nunca tivesse visto um outro antes dele! Um sonho dentro de um sonho, uma ilusão dentro de uma fagulha de possibilidade! Insanidade! Pura e cega!
De onde vem esse turbilhão de emoções que me distraí de tudo e de todos, que faz esquecer de comer, de caminhar!?
E o mais importante? Até quando irei sentir esse sentimento divino? Quero que vá embora logo, pois algo assim não pode existir, e se alguma dia existiu não pode durar!
De onde vem o seu rosto, trazido a mim em pensamentos, sorrindo, chorando, como um fantasma no meio da noite! Como uma espírito rogando por uma prece!
De onde vem o desejo fulminante de abraçar-te e dizer que te quero, que te desejo, que me importo demais com você, mas do que deveria, mas do que compreendo!
De onde vem essa confusão que me traí?
O que existe de real nesse sentimento?
O que existe de ilusão?
De onde vem a expectativa de rever-te em cada novo dia?
De onde vem a augústia de aguardar o momento de te ver?
De onde vem a certeza do gosto de sua boca, que nunca provei?
Sinto que posso destruir-te com tanta emoção e o que tenho medo de verdade não é de destruir à mim mesmo, mas sim de me perder tanto nesse temporal que não mais me reconheça!

Destino dos Perpétuos
28/09/2010

sábado, 18 de setembro de 2010

Destino & Lúcifer - Conto

Não existe outra descrição para o Jardim, ou palavra melhor: Imutável. Assim é o Jardim e as ruínas ao redor do Jardim, alheios ao tempo e a realidade, eternos e imutáveis. Mesmo que você consiga chegar aos Jardins e acredite, você já esteve nele muitas vezes, não o reconheceria ou não se recordaria, mas se pudessemos manipular apenas por alguns instantes as leis e os mistérios que sustentam a criação, talvez você pudesse ve-lô.: Destino dos Perpétuos, um homem, bem você o descreveria como tal, alto, envolto em uma túnica, segurando um livro, se pudesse ver seus olhos, você diria que ele é cego, mas é mais sábio afirmar que ele não precisa de olhos, se pudesse conscientemente permanecer nos Jardins e observar durante algum tempo, veria as estátuas de seus irmãos, elas também parecem mover-se, mas é um movimento muito sutil, talvez seja apenas impressão sua.

Destino caminha lentamente, passa pela rosa vermelha que sua última visita admirou, recorda-se de sua visita, com o livro aberto, apoiado em uma de suas mãos, para suavemente repentinamente, como se algo no livro pudesse despertar surpresa em si, Destino lê, ao menos é o que parece, mas seria mais prudente afirmar que ele e o livro sentem um ao outro. Mais alguns passos uma sequência de movimentos simples e Destino se move em direção até a entrada de sua habitação, não poderia descreve-lô, pode lhe parecer um castelo, uma cabana ou ainda uma residência do século XXI, no momento é apenas um abrigo de colunas romanas, com um extenso pátio interno. Destino aguarda. Se vira para a entranda posteior do pátio e diz:

Seja bem vindo! Estrela-da-manhã!

Um homem tão alto quanto Destino, de cabelos alvos, dourados e olhar penetrante, você não poderia olhar dentro dos olhos dele sem se desesperar e chorar por poucos segundos, com um terno indaga logo após a saudação de Destino:

É claro que você estava ciente de minha visita!? Afinal você é Destino dos Perpétuos.

O homem se aproxima ao alcançar Destino ambos caminham em direção ao Jardim, não parecem conversar apenas caminham lado a lado, caminham até perderem-se nos múltiplos caminhos do Jardim, teriam se perdido se não fossem que são. Destino dos Perpétuos o mais velho dos Perpétuos e o primeiro dentre os caídos, Lúcifer,estrela-da-manhã.

Destino, indaga o ex rei do inferno com a voz firme e decidida sabes porque eu vim, agora diga-me irá entregar-me o que busco?

Sua busca termina onde ela começa Estrela-da-manhã, não possuo a resposta para sua pergunta, tampouco está escrita no livro, se algum dia foi escrita, apenas quem a escreveu à conhece.

Então eu estava certo Destino? Você e teus irmãos não se submetem ao meu criador?

Não tenho a resposta Estrela-da-manhã, nós existimos porque precisamos existir e enquanto houver necessidade de nossa existência nos múltiplos universos, enquanto houver vida, minha irmã Morte existirá, enquanto os seres sonharem meu irmão Sonho existirá, enquanto todos os seres se Desesperarem, Desejarem, Destruirem e se perderem em Delíros, todos os Perpétuos simplesmente existem!

Lúcifer, observa, com as mãos nos bolsos vira-se e começa a caminhar, em qualquer direção, ele sabe que não faz diferença, em qualquer direção que ele caminhe assim que desejar estará fora dos Jardins.

Destino recomeça a caminhar, vira uma página...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Funções do 1º

Espelho, espelho meu, existe um coração mais tolo do que o meu? Sem dúvida um belo começo para um poema, mas na sagacidade de tecer as estrofes e os sonetos que tanto me encantam, me perdi em meus sonhos para encontrar-me mais uma vez apaixonado? Talvez, impossível dirão alguns? Inadimíssível questionarão outros? Mas como disse uma vez o poeta: "...Quando eu lhe dizia me apaixono todo dia e é sempre a pessoa errada, você sorriu e disse, eu gosto de você também..."

Me atrevo a fazer do amor algo simples, tal como é o contagiando o sorriso, tal como é revigorante a prece, tal como é a grande máxima do Divino Reparador dos Mundos, este amor que sentimos é apenas um pequeno vislumbre do amor incondicional no qual a Grande Vontade nos acolhe, mas nem por isso deixa de ser amor! O reflexo do criador em sua criatura, desprovida de conhecimento, mas não de emoção!

Eis que palavras são apenas palavras e palavras sem efeito, nada são!

A ansiedade cresce em meu coração
Enquanto o mestre dedicado proseia
Não controlo da face minha emoção
Por mais medo que eu sinta, semeia
Em meu ámago seu sorriso é locução
Verbal, substantivo único que permeia
Minh'alma dividida vibra de excitação
Enquanto o mestre dedicado vagueia
Pelas umbrais de minha mente em vão
Sua voz ecoa, como vagas que alheia
Ao torpor da existência, e tola paixão
Da amulheta pequenos grãos de areia
Escorrem pelas grades de uma prisão
Atormentado o dual o poeta, pranteia
Conhecimento lhe foge, tenta em vão
Domar seu desejo de garoto, anseia
Então ciente do que é uma função
Matemática, entretanto não pareia
Do sublime desejo de seu coração

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Homenagem ao amor e aos meus poetas favoritos!

Sublima da vida a emoção
Abate dos poetas a razão
Derrama o pranto da saudade
Furta dos jovens a mocidade
Abandona-os à cruel sorte
Rogando o consolo morte!

Amor, utopia surreal, fria!
Me convida ao requiem, guia
De minh'alma as umbrais formosas
Perdidas como longinquas nebulosas
Amor, que terminou, do poeta, seu enredo
Manuel Antonio Alvares de Azevedo!

Amor, graça negada aos mortais
Divina fonte de vida dos imortais
Levou Orfeu à Hades, e a servidão
E Psique à Eros, ao erro e ingratidão
Dominus tecum et spiritus ubi vult Spirat
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac

Quando reflito sobre o que desejo deste tal amor
Sonho com Eurídices e Helenas, Aeris e Julietas
Solidão, amiga minha me consola com a fantasia
Pois de amar não creio ser eu, tolo um merecedor
Mas de paixões vis e insalubres me entorpeças
Para que eu feche os olhos e durma em alegria!

Destino dos Perpétuos - 23 de Agosto de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Almas gêmeas

Perdoe-me mas preciso parar agora, antes que eu enlouqueça novamente, preciso subtrair meus sonhos de meus objetivos e separar minha vontade de te encontrar de minhas ambições, preciso ter foco e determinação, e isso é impossível uma vez que tudo aquilo que almejo conseguir, todos os locais que quero conhecer, todas as sensações que desejo sentir estão conectados à ti de alguma maneira, nenhum gosto será tão saboroso sem teu sorriso ao lado quando eu provar de qualquer iguaria no mundo, nenhuma paisagem irá me tirar o fôlego sem sua excitação ao chegarmos, nenhum status ou vitória me será suficiente sem sua presença ao lado para celebrar, não obstante, a jornada até essas conquistas, terão mais espinhos, mais lágrimas e certamente mais sague derramado, mas não importa, mesmo que nossas existências nesse tempo seja apenas uma sopro suave e passageiro eu sei que nossa ligação não é, sei que és parte intríseca de mim assim como eu sou parte de seu ser, sei que vivo em você em cada sensação assim como permito que respires em mim em cada alívio, tu não és nada além de metade de mim e eu nada sou além de parte em igual tamanho que te falta, separados não haverá alegria no universo capaz de suaviar a solidão que faz moradia perpétua em nosso único coração, sozinhos, não existimos além de em um breve instante que é a vida mortal, distantes um do outro, não podemos viver, mas enquanto nós é permitido existir, jamais teremos paz enquanto não estivermos juntos em um único ser, dividindo dois corpos talvez, oscilando entre duas mentes certamente, mas para sempre juntos em uma única alma.
Perdoe-me mas não tenho forças no momento e frente à minha fraqueza tenho apenas um clamor:

Me encontre, por favor! Nesta existência ou na próxima, neste pequeno intervalo de vida ou na eternidade adiante, na vida que transcede à morte, na morte que precede à vida!

Amo você, mas quero dizer algo que a deixe feliz, não o óbvio, não o que pode ser facilmente sentido por nós dois, aprendi muitas coisas, aprendi profissões, aprendi a perdoar, a dominar o ódio e a chorar para curar minhas chagas, aprendi a desejar e a abrir mão, aprendi a ouvir e a falar, aprendi a ser amigo e fiel e aprendi a dividir as dores da existência humana, mas tolo que sou e acredito sempre ter sido, ainda não consegui aprender a abandonar a esperança de te encontrar!

Destino dos Perpétuos
19/07/2010

terça-feira, 13 de julho de 2010

O Vampiro e a Feiticeira

O perfume dos cabelos dela preenchia todo o ar ao meu redor, era tão suave e tão sutil, me fazia pensar em sua pele macia e quente entretanto havia o cheiro do sangue sim, o cheiro do sangue era inebriante aos meus sentidos aguçados, mais tentador do que qualquer outro perfume que eu pudesse sentir.
Caminhávamos lado à lado em passos descontraídos apenas a luz pálida da lua ousava penetrar nas trevas, que o bosque afastado do centro da vida, nos presenteava, palco perfeito para mais uma atuação de horror, atuações quais os de minha espécie estão perfeitamente acostumados, você se acostuma é claro com o passar dos anos, matar se torna tão simples quanto respirar, quando se é necessário respirar, não é o meu caso óbviamente, já não é o meu caso à séculos.
Seus cabelos valsavem, agitados pelo vento implacável do inverno, suas formas de mulher estavam bem claras dentro do jeans justo e da blusa preta de gola alta, maldita invenção da moda, os pés confortáveis dentro da bota preta até os joelhos, ela sorria e parecia estar realmente contente com cada passo, meus elogios moderados lhe faziam sorrir e a medida que caminhávamos bosque adentro, mais minha sede aumentava, a líbido e a sensualidade de seus gestos e na sua voz, tornava a ânsia pelo momento ainda mais excitante.
Comecei a atuar e fazer uso de minhas habilidades digamos sobrenaturais? Não me orgulho disso sabem? Não mais após tantos anos, seduzir uma criatura tão frágil e fazer com que ela me cedesse a vida pulsante de suas veias, sem influenciar seus sentidos me era tão divertido, mas eu a desejava tanto que não iria permitir que absolutamente nada fugisse ao meu controle, ademais precisa agir rápido, deveria ser naquela noite, naquele momento, não teria uma oportunidade melhor, estávamos sozinhos e ninguém teria ciência de que estávamos naquele lugar. Sim eu era um assassino frio e meticuloso e adorava isso! Mas não pretendia tirar sua vida, não desta vez, mas certamente iria saciar o desejo e minha fome em seu sangue.
Ela deslizava os braços pelo meu pescoço, eu acariava sua cintura, eu sorria, lutando bravamente contra meus instintos que desejavam rasgar-lhe a garganta, e a beijei, aproximando meus lábios da pele quente e aveludada, ouvia sua respiração aumentar em intensidade de meu toque, a cada contato com o olhos eu imprimia minha força de vontade acima da dela, fazendo com que ela se perdesse no momento, com que se entregasse, pouco a pouco mimando o controle de suas ações até que ela estivesse quase adormecida em meus braços, totalmente entregue à minha vontade.
Satisfeito com o resultado me aproximei sutilmente e cravei os dentes em seu pescoço. Cliché demais? Talvez, mas acreditem as lendas tem sua parcela de verdade a exceção de uma outra veia próxima a virília essa era a melhor opção para que o sangue jorre farto para fora do corpo. Todavia...
O silêncio foi rompido por uma sorriso irônico, parecido com um soluço, seguido de uma risada aguda, ela apertou as mãos contra o meu pescoço e ergueu o rosto, assustado eu interrompi o movimento ao perceber que nada, jorrava dos ferimentos e então ela se aproximou de meu rosto quase tocando os lábios nos meus e sussurrou com sua voz melodiosa:
 

Surpresa! 
 

E eu sorrio um tanto assustado é claro, atordoado com a novidade me afastei cautelosamente e a vi levar uma das mãos ao ferimento, apenas acariciando-o e aproximou-se devagar novamente envolvendo as mãos atrás do meu pescoço, beijou-me os lábios e  com um sorriso me disse:

Eu precisava ter certeza!

Seus olhos brilharam de castanhos para um azul muito intenso e eu soube nesse instante que a inquisição houvera deixado algumas raízes que renderam bons e belos frutos. O que mais poderia fazer? Sorri em retribuição!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Coincidências não existem, mas enganos certamente!

Meus olhos encontraram os dela, muito antes disso senti seu perfume, suave, inebriante, delicado, não sei como tivera certeza de que um perfume poderia ser delicado, de fato, talvez fosse a mistura do cheiro de sua pele com o perfume, com muita dificuldade desviei os olhos e desci pelo seu pescoço, quase sentindo a pulsação da jugular, eu poderia mentir, mas sim é claro, sentia o cheiro do sangue. Continuei meu passeio deslizando o olhar pelo seu busto e na sequência passei velozmente por suas mãos suaves e vaguei sem pressa pelas curvas de suas pernas, em uma pequeno fração de segundos imperceptível para ela e seu consorte eu houvera memorizado cada pedaço do seu corpo, já havia feito minhas considerações sobre que região seria mais prazeirosa é claro, imaginava os pés delicados dentro da bota, no segundo seguinte eu apenas sorria e estendi a mão para ele. Como vai? Não nós vemos já faz algum tempo! Ela apenas sorria, discretamente, como uma dama, mas os olhos dela suspiravam uma mensagem muda que eu não fui capaz de entender qual era.
Eu era definitivamente um dêmonio não era? Já seria desonroso e covarde demais deseja-lâ se fossemos iguais, afinal ele tinha afeto por mim. Eramos amigos? Talvez, não sei dizer o quanto, mas levando-se em consideração o fato simplório de que eu não sou humano a mais de um milênio, ah isso mudava o anglo de visão das coisas não? Eu era um verdadeiro dêmonio pensando em esvair a vida daquele ser sem a menor piedade e remorso, apenas e simplesmente porque gostava dela, do perfume dos seus cabelos e do fervor dos teus olhos.
Conversamos alegremente sobre as trivialidades da cena, sobre os próximos eventos, agendamos encontros próximos, meia hora depois eles partiram o último vestígio foi o perfume, agora de seus cabelos soltos que chegou suave até mim, carregado pelo vento frio do inverno, após a partida da moto.
Mais tarde na mesma noite, já pelo início da madrugada passei veloz pela cidade escura e e cobri em alguns minutos a distância entre as duas cidades, velocidade não era problema e sim manter os olhos curiosos afastados da misteriosa figura negra que cruzava as plantações e as estradas, seguia trançando mentalmente uma linha reta, desviando o caminho um ou duas vezes para evitar colidir com uma animal ou árvore ao alcançar os limites da cidade, detive-me um instante aspirando o ar profundamente, seu perfume longe, rarefeito, mas eu podia senti-lâ, continuei em velocidade sobrenatural detendo-me novamente na gruta, apenas alguns minutos para apreciar a sinfonia da noite, com poucos passos e a velocidade venci os degraus parando imóvel ao centro do monumento, apenas apreciando o silêncio e saboreando o momento, pensava em alguns segundos estaria com ela em meus braços.
Parti novamente invisível aos olhos mortais e em questão de minutos estava ao lado da janela do seu quarto, imóvel um predador, sedento, espreitando a presa eu pensava, estava enganado.
Não precisava me preocupar, quantas vezes ao longo dos séculos eu havia feito isso? Eu gesto simples o contato direito, rápido, com os olhos e ela apenas acordaria um tanto indisposta no dia seguinte, caso eu decidisse em um momento extrema de benevolência permitir que ela vivesse, e acredite quando eu digo que esses momentos são raríssimos em uma existência como a minha.
Como eu estava deliciosamente enganado, eu não sentia medo, ao menos era o que eu repetia para mim mesmo a todo instante, e também essa sensação se dissipou no ar quando eu a vi, agora o perfume da sua pele recém banhada era pleno, conseguia sentir o toque daquela pele quente, sentia o calor, as formas por baixo da camisola branca eram fascinantes, a leveza dos movimentos encantadores, meu corpo explodiu de desejo e o cheiro do sangue quente invadiu minhas narinas, como de costume, pensei que seria a última sensação que conscientimente sentiria antes de despertar do transe segurando o corpo sem vida, sorri, ordenei meu corpo para avançar, nada, minhas pernas não obedeciam, meu corpo não se moveu, senti raiva, observando ela estender as mãos para fechar o vidro da janela, fiquei furioso no momento em que percebi que minha vontade e determinação de possuir aquele corpo, de possuir a vida de dentro dela não foi maior que minha vontade e prazer em observar a sua beleza, por sua fragilidade por sua mortalidade, como era bela e a sombra da morte que paira sobre cada mortal a tornava ainda mais bela, eu era o predador sim e fui vencido por um sorriso horas antes.
Furioso retornei velozmente pelo caminho parando em meio a uma mata fechada no meio do nada, ao menos eu fazia ideia de onde eu estavadeixei que me corpo sem vida caisse aos pés de uma árvore, tentei chorar, mas tudo o que eu consegui fazer foi sentir mais raiva e sorrir ao me recordar do perfume da pele dela apagando o cheiro do sangue dentro de mim.
Retornei para meu repouso poucas horas antes do nascer do sol e meu último pensamento foi:
Ela é bela demais para morrer, boa demais para mim!
Enquanto isso ela disperta do sono, com os primeiros sinais da manhã, dissipando também as imagens de um sonho com ele e ela pensa:
Tolice, eles são amigos, impossível para mim!

Para uma nova e querida amiga.
Sonhemos.

Sonho dos Perpétuos, fraco e frente à milhares dêmonios e aos três reis do inferno, tentando sair do inferno sem batalha, após recuperar o seu elmo, que havia sido furtado e negociado com um dêmonio durante seu cárcere.


terça-feira, 18 de maio de 2010

Indiferença

O Amor é uma grande utopia, talvez a maior delas!

Mas e daí? Ninguém vive mesmo a realidade. Alguns preferem viver até mesmo a realidade de outros, alguns outros desperdiçam suas vidas, vivendo as ilusões de outros, chorando por emoções vendidas, especulando e discutindo por vidas que não conhecem e jamais conhecerão, proclamando verdades que eles mesmos não são capazes de realizar e crer, e alguns ainda mais infelizes se debruçam sobre vidas alheias, buscando ver nos outros aquilo que seu pobre intelecto e egoísmo julga ser verdade sem no entanto terem a menor ideia do que lhes é integro.

Antes a vida passada no reino dos sonhos do que estar ciente e inerte às aberrações dos desejos alheios e da crueldade habita no coração dos homens!

Não, não me alimento de sua carência de personalidade! Se a chama da vida não arde em seu seio em intensidade suficiente, para possas realizar algo além de existir, não irei me compadecer de sua desgraça! Desejo-te paz, mas lhe peço para que não fiques em meu caminho! Não desejo sua compreensão, tampouco sua aprovação, seus costumes, verdades, conceitos não me interessam, não me são necessários, tampouco agradáveis, viva sua vida, mas deixe as vidas alheias em paz, não teça comentários comparativos, equivocados e baseados em suas verdades, você não conhece toda a verdade, não seja tolo em acreditar que compreende a vida, você apenas compreende aquilo que tomou como verdade e ainda assim, de uma forma egoísta e centrada em você, você é o reflexo daquilo que julga correto, não significa que seja de fato bom.

O que desejo é só meu e você não pode compreender, talvez não agora, talvez um dia, de qualquer forma não me interesso por lhe explicar!

Vivo em meio a um conflito de ideais, mas não sou essencialmente bom ou mau, sou apenas humano e não sou cego para meus defeitos e virtudes, tampouco, penso que estes sejam melhores ou piores que os teus, ou quaisquer outros, apenas são meus e eu amo cada um deles tão avidamente que sofro com isso! Mas eu irei conquistar o meu mérito, irei destruir cada um deles e ver além do véu! Um dia!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ao meu falecido mestre!

Ontem à noite enquanto conversava com uma grande amiga, próximo da meia noite, me recordei que hoje 06/05/2000, faz 10 anos que você nós deixou, que  bem no ceio de minha adolescência , você partiu nas asas lúgubres da ceifadora, para terras desconhecidas, cessando o sofrimento carnal que se abatia sobre ti, e abrindo uma chaga que não teria então cura em meu coração até busquei a solução do grande mistério.

Jamais esquercer-me-ei de tua força e honra, de teus valores e tuas virtudes nem mesmo de teus defeitos, os quais não podem ofuscar o brilho de tua alma valente, guerreira, de sua herança levo carinhosamento em meu peito o maior dos valores que um homem pode desejar a HONRA!

Foste meu mestre na humildade e na tutela da razão e da precaução, foste meu mestre na perserverança e na submissão à Deus, me recordo de inúmeras vezes em que sua voz pesada, assumia traços fraternos para proferir belas palavras de conforto e de sabedoria frente às adversidades da existência, me recordo de teu sorriso de orgulho, quando dos meus comentários tolos e soberbos sobre detalhes históricos, ou exaltando minha boa memória, me recordo de teu sorriso sereno, ao enfrentar a dor e o sofrimento da enfermidade, me recordo de face dura ao enfrentar o trabalho pesado, árduo, me recordo de sua humildade ao comer, beber ao se levantar ou se deitar!

Me recordo de teu orgulho ao me assumir como filho, me recordo de tua decepção ao conhecer meus erros, me recordo de cada pequena cena me que fez lhe admirar!

Foste como teu homônimo da mitologia grega Diomedes valente príncipe! Heroí cuja audácia mesmo os Deuses foram vítimas!

Fizeste de mim homem e sou muito grato por isso!
Para sempre
Cleiton Moraes de Melo

quarta-feira, 3 de março de 2010

Foi poeta - sonhou - e amou a vida.

Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, 12 de setembro de 1831 — Rio de Janeiro, 25 de abril de 1852) foi um escritor da segunda geração romântica (Ultra-Romântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro, autor de Noite na Taverna.

A Poesia Ultra-Romântica

A poesia egocêntrica e sentimental do Romantismo brasileiro atingiu seu nível mais expressivo na obra dos poetas que escreveram nas décadas de 1840 e 1850, dentre os quais de destacam Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.

Voltados inteiramente para dentro de si mesmos, esses poetas fizeram de seu mundo interior o centro do universo e expressaram e versos pessimistas um profundo desencanto pela vida. Seus poemas falam quase sempre de morte, solidão, tédio, tristeza e melancolia, configurando uma visão trágica da existência, que foi chamada "mal-do-século". Escrita por poetas que morreram muito jovens, quase adolescentes, a poesia dessa geração resvala frequentemente num sentimentalismo exagerado e artificial, em que há pouco de trabalho artístico. Mas a ressonância afetiva que seus versos encontraram nos leitores foi tão intensa que eles se tornaram poetas muito populares e até hoje seus poemas são apreciados.
Essa tendência poética, que recebeu o nome de Ultra-Romantismo, teve como fonte inspiradora a obra de alguns poetas Europeus, sobretudo a do inglês, Byron (1788-1824) e a do francês Musset (1810-1857)

ADEUS, MEUS SONHOS!

Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!

Missérrimo! votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh'alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.

Que me resta, meu Deus? Morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!


Álvares de Azevedo - Lira dos Vinte Anos

"Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou a vida"