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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Pequeno Príncipe - Le Petit Prince

Le Petit Prince, conhecido como O Principezinho em Portugal e O Pequeno Príncipe no Brasil, é um romance do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo), publicado em 1943 nos Estados Unidos. A princípio, aparentando ser um livro para crianças, tem um grande teor poético e filosófico. É o livro francês mais vendido no mundo, cerca de 80 milhões de exemplares, e entre 400 a 500 edições. Também se trata da terceira obra literária (sendo a primeira a Bíblia e a segunda o livro o peregrino) mais traduzida no mundo, tendo sido publicado em 160 línguas ou dialetos.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Le_petit_prince
É uma fonte de sabedoria inesgotável! A cada nova leitura, novas lições se desdobram diantes de nossos olhos, curiosamente os mesmos olhos que leram das primeiras vezes! Uma ótima sugestão para os pais que, queiram preservar um antigo e atualmente perdido costume e valor de ler para seus filhos!

Trecho do livro, diálogo entre o Pequeno Príncipe e as rosas em um canteiro:

Foi o príncipezinho rever as rosas :

"...Vós não sois absolutamente iguais a minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo..."

"...E as rosas estavam desapontadas..."

"...Sois belas, mas vazias, disse ele ainda: Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o para vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa..."

Antonie de Saint-Exúpery - O Pequeno Príncipe
 

Nesse último trecho está clara o ideal do amor que eu tanto venero, ideal de devoção e fidelidade, de responsabilidade e escolha. O jovem príncipe enxerga o destaque da única rosa em seu planeta, pelo tempo e atenção que ele mesmo dedicara à ela. As demais rosas de todo um campo, ainda que fisicamente semelhantes à sua rosa, não foram tratadas, cultivadas por ele, não exigiram dele tempo, paciência, perseverança e dedicação, afeto e amor.
 
Isso é o que realmente tornam as pessoas importantes damas e cavalheiros: O tempo que dedicamos à elas, façamos pelas pessoas hoje o que gostaríamos que elas fizessem por nós mesmos, amar é devoção é estar próximo, estar atendo tomar conta. Ao menos esse é o amor escorpiano que eu compreendo! Amar como o Mestre não é fácil, nem simples, mas podemos começar hoje à praticar o altruísmo de amar e sermos pessoas melhores amanhã e talvez, um dia, existam mais pessoas dispostas à amar em nosso mundo do que pessoas com desejos egoístas que submetem-se à maldade.

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