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quarta-feira, 25 de julho de 2007

Prece

Meu senhor...imploro sem merecer à vossa misericórdia, toma o que lhe pertence neste momento e faça-me retornar ao nada, pois se deste fora criado a este devo retornar, sinto agora ainda mais neste dias pavorosos em que me encontro, durante todo o tempo em que vossa graça soprara dentro de mim à vida, lutei a cada instante para do nada me afastar e hoje me torno parte dele e nada mais tenho a lamentar se não à minha própria fraqueza...Toma o que é de vosso poder para que eu desapareça levando abraçado comigo para o esquecimento o que me tornei...antes contudo cada chaga, em cada segundo de dor...fazei valer meu castigo além de meus tormentos...faço por merecer toda vossa ira, embora saiba que terei apenas o vosso pranto de desapontamento...sim meu senhor...nada sou se não um covarde com devaneios de nobreza, um fraco delirando em empunhar a espada da justiça, um demônio...vislumbrando as asas de anjo, um maldito tão sem valor quanto fora o meu pecado...Levanto-me contra todas às vossas bênçãos e de joelhos toco à vossa obra, erguendo as mãos tentando alcançar...mãos sujas com meu próprio sangue...estou aqui implorando à vossa clemência...mas não para o meu perdão e sim para o meu fim...seja como for...que venha breve pois não sou mais digno de caminhar entre meus irmãos se mereço ainda vossa atenção trago junto com minhas preces último, talvez também o primeiro ato de nobreza que os pecados daqueles que amo venham acorrentados à minha sentença ao menos um conforto haverei de ter, pois estou certo de que não haverá castigo para o que trago em minh’alma...nem mesmo nos domínios de Lúcifer.

Destino dos Perpétuos 10/2004

Já não doi mais...

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Último lamento

Suspiros de uma alma a muito sofrida
Ecoavam pelo manto da noite à dentro
Buscando encantos encontrei ferida
Em toda bela face o desapontamento

Gentis minhas preces sussurradas
Implorando a um Deus ausente
Junto à tristeza de mãos dadas
Rogando por um final clemente

Emerso perdido num sentimento
Caminhei noite após noite ao léu
Confinando no peito meu tormento
Lamentando na beleza negra do céu

Fora um dia como um qualquer seria
Que tua graça me foi ofertada
Fora para sempre embora toda agonia
Que minh’alma enfrentara

Já não mais achar-me-ei entre lamentos
Sorrir e chorar...como amar e sofrer...
Meu pranto e alegria provém de momentos
Todos desde que encontrei à você

Destino

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Night of Sorrow

I could forgive if I hadn’t judged too
In that night I saw the angels falling around me
I could cry if I hadn’t loved you
That night I finished my search for your glory
That night destiny ended our sad story

I finally found it my Lord at the moment
In that Lucifer’s wings changed
The last sound of hope in painful silent
That night I cried by myself in the ruins of my mistake
That night I went deep as deep as my soul could take

That night the final sigh of the man I used to be
Disappeared in to the shadows of your wild face
When at the moment of higher sadness I was free
Suddenly my tears burns after turns in to fire
Serious flames of my only highest one desire

When I felt your hand touching on my shoulder
Softly heard your voice calling my name
In that moment in that night I felt you so closer
I realized that I was no more the owner of my heart
I realized love while I looked at your tears falling apart

Destino dos Perpétuos