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domingo, 18 de outubro de 2009

A princesa fada e a orfã francesa - Parte 01

Frágil e delicada, Anittae balança as pernas sentada na cama perdida entre os flocos de neve que valsam no ar, sutilmente do lado de fora da janela, ela não compreende como uma virgem pode ter tido um bebê, ela não dúvida do poder de Deus, sempre a ensinaram que Deus é capaz de realizar qualquer coisa que deseje, criar coisas do nada por exemplo, ela somente gostaria de entender, fora isso, que o bebê tenha crescido e se tornado um rei, um outro Deus, ela compreende bem. Anittae levada por seus pensamentos se recorda de quantas vezes ouvira a história das irmãs que tomam conta do orfanato, mas não havia imaginado até o momento que ela realmente estivesse escrita em um livro, ela adorava livros, mas jamais havia visto uma história como essa, uma virgem ser mãe, parecia um conto de fadas e Anittae não gostava de contos de fadas, não acreditava em finais felizes, nunca havia visto um final feliz em sua vida, tampouco houveram começos felizes, embora a vida no orfanato nunca tenha sido ruim, também nunca conhecera o afeto de pai e mãe, padrasto, rei, madrasta ou rainha boa ou má, sequer ela estava preocupada com o príncipe encantado. Anittae conhecia a vida, sabia o que gostava e ela gostava de café, e sabia também que em breve estaria na hora do café delicioso das irmãs, o cheiro já invadia todo o lugar. Anittae repousa o livro carinhosamente na cama e deixa o quarto, parando à porta e sorri ao se recordar da parte da estrela que guiara os três reis que eram também magos.

Titânia desliza dançando pelo salão principal, o piso em mármore branco reflete a beleza de sua pele alva, Oberon, contempla sua rainha, consorte e amante do trono, um sorriso lhe brota à face. Os convidados do soberano do mundo das fadas, se divertem e se exaltam em murmúrios, sorrisos e intrigas, apenas uma Reiam, filha adotiva do lady Titânia e Lord Oberon, não sorri, está debruçada sobre a fonte mágica em seu quarto na torre leste, de onde pode observar qualquer lugar em qualquer mundo que deseje, ela adoro o mundo dos humanos, passa horas observando, os vê celebrarem, amarem, odiarem, destruírem e sofrerem, os vê cantar e matar uns aos outros, não julga, ela compreende o homem, sabe que o que fazem é parte intrínseca de sua natureza selvagem e desorientada, embora seja muito raro Reiam se cansa de olhar e volta o olhar pela janela a sonhar com as planícies do mundo das fadas, então a imagem na fonte muda se dissolve e reconstitui em um aposento de paredes brancas impecáveis, uma cama simples arrumada e um livro intrigante de capa preta com um estranho símbolo dourado na capa, Reiam já foi mortal e conhece todos os idiomas dos humanos, ela volta a atenção para a imagem onde vê sem muito interesse o lugar e se levanta, seus pais devem estar sentido sua falta na festa.

sábado, 22 de agosto de 2009

Crônica - Prelúdios da Gehenna - Baseado em Vampiro à Máscara

Calor, nada incomodo, uma brisa morna desliza suavemente entrando pelos altos vitrais vinda do mar Adriático, tocando sua pele fria na face, Alessio, ele está assustado, e não se preocupa em resguardar suas emoções, ele não precisa, não tem motivos para isso. Os rumores, as notícias não cessam em todo o mundo, noite após noite, como se já não bastasse os anaquistas e suas tolas teorias apocalípticas, seus atos insensatos, para romper a ordem que tantos como ele se esforçam para manter, a ordem que ele tanto aprecia, ele pensa, medita e com um sorriso que lembra um soluço, ele pensa que sua preciosa ordem é o que os mantém a salvo do mundo, não não, de fato, é uma necessidade não um mero capricho dos Ventrue, ele se deixou levar e sem motivos, afinal Ian é Ventrue e sempre fora tão devotado, tão fiel, muitos ao seu redor eram também, mas e esse não forem somente devaneios e se fosse verdade? Alessio pensa, treme, sua alma se desespera e ele pensa que gostaria de chorar mas sabe que não pode, ele gostaria de ficar um pouco mais, mas em breve a assembléia estará cheia e ela sabe que o princípe nunca se atrasa. Ele parece cansado, se permitesse que o corpo caísse um pouco mais, estaria deitado, apoiando a cabeça a costas da mãos, a outra desliza pelo colo até que seus dedos encontram a máscara, sim ele desperta, ele a observa, sim ele saberá o que fazer é melhor ir andando o príncipe de Ravenna nunca se atrasaria, ele se levanta segurando a máscara com ambas as mãos, para um instante sentido a brisa, e caminha até a grande porta, consegue ouvir os rumores, conversas avídas, ele sabe que Ian está do outro lado, aguardando paciente e permitindo que ele fique só o quanto desejar, mas sabe também que o príncipe nunca se atrasa, Alessio ergue a máscara e suavemente a coloca sobre o rosto. Alessio deixa a sala é óbvio, mas quem atravessará a porta é o príncipe, o príncipe de Ravenna, o príncipe pavão.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pain

I wish to be with you right now, embracing your waist, my thoughts betrayed me every night in every whisper of love, there's nothing left to protect me, there is no hope in love, I'll be waiting until the day that those chains feld broken and I can finally smile once more, finally free from your slavery passion under my will and fate, there will be never another one who loves you even in a century or in a thousand years I still the same fool since we've met each other years ago.

But as a poet said once

We're one but we're the same!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Não se pode terminar o que nunca existiu!

Mas eu sempre soube que seria assim, foi tolice, mas eu não me arrependo, todavia, sufoco minhas esperanças como antes, desta vez, levo comigo sua imagem mais uma vez, e algumas lembraças preciosas para todo o sempre, sinto-me feliz por ter tido essa oportunidade e ao mesmo tempo triste por não ter sido capaz de dizer negar o erro já praticado. O pecado maior de Desejo é tecer Sonhos desmedidos e impossíveis com tamanha formosura para serem dilacerados pela realidade, entretando mão me importo também com a Destruição de meu afeto por ti e tampouco me perco em Delírios, ou almadiçou minha sorte, não me entrego ao Desespero, desde em dia em diante serei teu irmão afetuoso e amarei-te como a Morte ama seus irmãos, pois quando o último de nós tiver partido deste mundo, seremos somente eu e você irmã, para fechar à porta e partir também! Partir é sempre necessário! O que não significa que não tenhamos aproveitado o tempo que passamos juntos e que este não tenha se tornado único, embora para sempre perdido nas brumas do Jardim, para sempre nosso, meu e seu, sem heroís ou vilões, sem mais virtudes ou lágrimas, sem erros, sem julgamento sem promessas, longe de todos os olhos e vozes que ardem por justiça e que jamais terão um vislumbre do que é estar apaixonado!

Destino

I know it's over

Oh Mother, I can feel the soil falling over my head
And as I climb into an empty bed
Oh well... Enough said
I know it's over - still I cling
I don't know where else I can go

Oh...

Oh Mother, I can feel the soil falling over my head
See, the sea wants to take me
The knife wants to slit me
Do you think you can help me ?
Sad veiled bride, please be happy
Handsome groom, give her room
Loud, loutish lover, treat her kindly
(although she needs youmore than she loves you)
And I know it's over - still I cling
I don't know where else I can go
(Over and over and over and over Over and over...)

I know it's over
And it never really began
But in my heart it was so real
And you even spoke to me, and said:
"If you're so funny"
Then why are you on your own tonight?
And if you're so clever
Then why are you on your own tonight?
If you're so very entertaining
Then why are you on your own tonight?
If you're so very good-looking
Why do you sleep alone tonight?
I know...
Because tonight is just like any other night
That's why you're on your own tonight
With your triumphs and your charms
While they're in each other's arms...

"It's so easy to laughIt's so easy to hate"
It takes strength to be gentle and kind
(Over, over, over, over)

It's so easy to laugh
It's so easy to hate
It takes guts to be gentle and kind
(Over, over)

Love is Natural and Real
But not for you, my love
Not tonight, my love
Love is Natural and Real
But not for such as you and I, my love

Oh Mother, I can feel the soil falling over my head
Oh Mother, I can feel the soil falling over my head
Oh Mother, I can feel the soil falling over my head
Oh Mother, I can feel the soil falling over my ...

The Smiths

domingo, 10 de maio de 2009

Reflexão

A vida é sensacional, quando você pensa que tem o completo domínio de quem você é, o que quer, o que pensa e o que todas as suas opniões sobre são sensatas, ela pura e simplesmente coloca alguém no seu caminho que com um toque, um sorriso, uma palavra, transforma todos os seus conceitos em teorias.

Não me recordo com exatidão das palavras mas do impacto certamente.

"...Minha vida é como um jogo de póquer, recebo as cartas, estudo, tenho algumas fichas, decido se quero apostar nas cartas ou não, algumas vezes eu perco, outras eu ganho..."

Tenho sido egoísta demais com as minhas fichas, fico com medo de as pessoas que as ganhem não as mereçam, ou ainda de sentir saudades delas, e no final do jogo acabo colocando-as de volta na caixa, onde ficam até que alguém se interesse pelo jogo novamente, acho que é hora de me desfazer de algumas e quem sabe ganhar outras mais interessantes, afinal de contas em todos os jogos existem vencedores e perdedores, não se pode vencer sempre e tampouco perder para sempre, se você joga está fadado à perder e ganhar, agora se você apenas observa, jamais sentirá a euforia de ganhar e o medo de perder e estes dois a euforia e o medo, são duas emoções muito semelhantes, também não se pode ficar indiferente ou evitar as consequências de ambas, o sorriso ou a lágrima. Tenho sorrido tão pouco e derramado lágrimas por menos ainda.

Eu pago e dobro a aposta!

Cleiton Moraes de Melo
10 de maio de 2009 às 22:27

segunda-feira, 16 de março de 2009

Provérbios II

Que podem mudar a sua vida, assim como trouxeram grandes mudanças para a minha!

"...A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, como o vento apaga as velas e atiça as fogueiras..." Machado de Assis

"...Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa..." Antoine de Saint-Exupéry

"...Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos..." Sócrates

"...Quem vive sem disciplina, morre sem honra..." Provérbio Islandês

"...Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão quente com a intenção de o atirar em alguém. É sempre quem levanta a pedra que se queima..." Buda

"...Vencer a si próprio é a maior de todas as vitórias..." Platão

"...De que vale ao homem conquistar todos os tesouros da terra e perder sua alma?..." Jesus Cristo

"...O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade..." Albert Einstein

"...Lembra-se sempre, a única coisa necessária para que o mal triunfe é que um homem bom não faça nada..." Arucard

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Lamentos II

Preciso tanto de você, quanto mais conhecimento eu absorvo do mundo, mais o abismo que me separa de ti cresce, me pergunto quantos tolos como eu, ainda buscam verdades e mentiras mundo afora, quando tudo o que os faria feliz é um ter colo onde repousar a cabeça exausta por pensar sem mover um único milímetro de onde esteve todo o tempo, sem verdades, mentiras, sem deuses, demônios, sem vilões ou heroís, somente um silêncio acolhedor onde as palavras tornan-se desnecessárias, quando um singelo toque pode dizer milhões delas!

E eis aqui novamente, cantando, lamentando saudades de ti, que nunca existiu, que nunca encontrei, que nunca beijei, que nunca amei, mas que mesmo assim perdi! Tamanha é coléra da Grande Vontade por minha pobre alma? Tamanho fora meus pecados? Que significa então misericórdia e o perdão? Que tolice é amar a outrem então? Que tolice dedicar a outrem nossas vidas e receber ingratidão, dores e lágrimas, que sentimento terrível é esse desconhecido amor, que nós invade com fábulas belíssimas durante a noite e nos abandona ao frio do inverno pela manhã! Só e fraco sem energias para ao menos lamentar o infortúnio da vida! Que saudades da cidade cinza, onde não me faltam esconderijos para chorar, onde em cada canto escuro o caos da violência não permite que o ruído de minhas lágrimas caindo no chão sejam notados, onde a cada noite, sem temor posso me fundir com a noite e ouvir outros lamentos que não os meus, dos quais já estou farto.

Destino dos Perpétuos