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sábado, 22 de agosto de 2009

Crônica - Prelúdios da Gehenna - Baseado em Vampiro à Máscara

Calor, nada incomodo, uma brisa morna desliza suavemente entrando pelos altos vitrais vinda do mar Adriático, tocando sua pele fria na face, Alessio, ele está assustado, e não se preocupa em resguardar suas emoções, ele não precisa, não tem motivos para isso. Os rumores, as notícias não cessam em todo o mundo, noite após noite, como se já não bastasse os anaquistas e suas tolas teorias apocalípticas, seus atos insensatos, para romper a ordem que tantos como ele se esforçam para manter, a ordem que ele tanto aprecia, ele pensa, medita e com um sorriso que lembra um soluço, ele pensa que sua preciosa ordem é o que os mantém a salvo do mundo, não não, de fato, é uma necessidade não um mero capricho dos Ventrue, ele se deixou levar e sem motivos, afinal Ian é Ventrue e sempre fora tão devotado, tão fiel, muitos ao seu redor eram também, mas e esse não forem somente devaneios e se fosse verdade? Alessio pensa, treme, sua alma se desespera e ele pensa que gostaria de chorar mas sabe que não pode, ele gostaria de ficar um pouco mais, mas em breve a assembléia estará cheia e ela sabe que o princípe nunca se atrasa. Ele parece cansado, se permitesse que o corpo caísse um pouco mais, estaria deitado, apoiando a cabeça a costas da mãos, a outra desliza pelo colo até que seus dedos encontram a máscara, sim ele desperta, ele a observa, sim ele saberá o que fazer é melhor ir andando o príncipe de Ravenna nunca se atrasaria, ele se levanta segurando a máscara com ambas as mãos, para um instante sentido a brisa, e caminha até a grande porta, consegue ouvir os rumores, conversas avídas, ele sabe que Ian está do outro lado, aguardando paciente e permitindo que ele fique só o quanto desejar, mas sabe também que o príncipe nunca se atrasa, Alessio ergue a máscara e suavemente a coloca sobre o rosto. Alessio deixa a sala é óbvio, mas quem atravessará a porta é o príncipe, o príncipe de Ravenna, o príncipe pavão.