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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Funções do 1º

Espelho, espelho meu, existe um coração mais tolo do que o meu? Sem dúvida um belo começo para um poema, mas na sagacidade de tecer as estrofes e os sonetos que tanto me encantam, me perdi em meus sonhos para encontrar-me mais uma vez apaixonado? Talvez, impossível dirão alguns? Inadimíssível questionarão outros? Mas como disse uma vez o poeta: "...Quando eu lhe dizia me apaixono todo dia e é sempre a pessoa errada, você sorriu e disse, eu gosto de você também..."

Me atrevo a fazer do amor algo simples, tal como é o contagiando o sorriso, tal como é revigorante a prece, tal como é a grande máxima do Divino Reparador dos Mundos, este amor que sentimos é apenas um pequeno vislumbre do amor incondicional no qual a Grande Vontade nos acolhe, mas nem por isso deixa de ser amor! O reflexo do criador em sua criatura, desprovida de conhecimento, mas não de emoção!

Eis que palavras são apenas palavras e palavras sem efeito, nada são!

A ansiedade cresce em meu coração
Enquanto o mestre dedicado proseia
Não controlo da face minha emoção
Por mais medo que eu sinta, semeia
Em meu ámago seu sorriso é locução
Verbal, substantivo único que permeia
Minh'alma dividida vibra de excitação
Enquanto o mestre dedicado vagueia
Pelas umbrais de minha mente em vão
Sua voz ecoa, como vagas que alheia
Ao torpor da existência, e tola paixão
Da amulheta pequenos grãos de areia
Escorrem pelas grades de uma prisão
Atormentado o dual o poeta, pranteia
Conhecimento lhe foge, tenta em vão
Domar seu desejo de garoto, anseia
Então ciente do que é uma função
Matemática, entretanto não pareia
Do sublime desejo de seu coração

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