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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Confusão Constante de um Coração que Deseja, mas não sabe o que Deseja

De onde vem toda essa emoção?
Esse calor absurdo que sinto arder no peito quando estou perto de ti?
De que coração vem esse sentimento cruel de vazio que sinto quando nos separamos?
De onde vem esse medo que sinto todas as vezes que seus lábios se movem para pronunciar uma palavra em meu favor ou me censurando?
De onde vem a ansiedade de suas escolhas e decisões sobre minha vida?
De que tempo e relação vem a sensação que sinto todas as noites em minha cama ao me deitar rogando à Deus que durante a noite eu sinta você?
De onde demônios vem essa ilusão plantada como uma semente ruim em meu coração?
Será que enganei a mim mesmo? Não seria a primeira vez, mas no entanto nunca foi tão rápido!
Sonhei demais, fiz planos demais, avalei aspectos prós e contras demais, criei expectativas demais e agora o que posso fazer a não ser sofrer as consequências de meus tolos devaneios de paixão?
De onde vem essa vontade insuportável de saber onde você está o que está fazendo? Se esta triste ou feliz?
De onde vem essa força que me ordena a tomar conta de você?
A sorrir podendo ter você em meus braços afagando com carícias o dia ruim para longe de ti?
De onde vem essa loucura de sorrir imaginando você dormindo ao meu lado? Já me peguei sorrindo sozinho, sonhando em passar horas vendo você dormir, observando os traços delicados de seu rosto, que não é o mais lindo que já vi certamente, mas que me atrai como se nunca tivesse visto um outro antes dele! Um sonho dentro de um sonho, uma ilusão dentro de uma fagulha de possibilidade! Insanidade! Pura e cega!
De onde vem esse turbilhão de emoções que me distraí de tudo e de todos, que faz esquecer de comer, de caminhar!?
E o mais importante? Até quando irei sentir esse sentimento divino? Quero que vá embora logo, pois algo assim não pode existir, e se alguma dia existiu não pode durar!
De onde vem o seu rosto, trazido a mim em pensamentos, sorrindo, chorando, como um fantasma no meio da noite! Como uma espírito rogando por uma prece!
De onde vem o desejo fulminante de abraçar-te e dizer que te quero, que te desejo, que me importo demais com você, mas do que deveria, mas do que compreendo!
De onde vem essa confusão que me traí?
O que existe de real nesse sentimento?
O que existe de ilusão?
De onde vem a expectativa de rever-te em cada novo dia?
De onde vem a augústia de aguardar o momento de te ver?
De onde vem a certeza do gosto de sua boca, que nunca provei?
Sinto que posso destruir-te com tanta emoção e o que tenho medo de verdade não é de destruir à mim mesmo, mas sim de me perder tanto nesse temporal que não mais me reconheça!

Destino dos Perpétuos
28/09/2010

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